A fecundidade no Estado de São Paulo e em suas regiões administrativas, 2000 a 2023
A evolução da fecundidade em São Paulo apresentou diversos movimentos ao longo dos últimos anos: redução entre 2000 e 2007; estabilidade até 2010; aumento entre 2011 a 2015; queda e crescimento entre 2015 e 2017; e uma nova tendência de redução a partir de 2018, que segue até 2023. Assim, em 25 anos, a fecundidade no Estado de São Paulo passou de 2,08 para 1,52 filho por mulher.
Leia +Panorama recente da mortalidade infantil
A taxa de mortalidade infantil no Estado de São Paulo apresentou redução significativa (34%) entre 2000 e 2023, alcançando 11,2 óbitos por mil nascidos vivos no último ano. Tal decréscimo foi mais acentuado na primeira década do período analisado (2000 a 2010), com queda de 30,1%, ao passo que no segundo período (2010 a 2023) a retração foi de 5,6%.
Leia +Perfil dos municípios paulistas em 2023
Em 2023, os municípios com até 10 mil habitantes no Estado de São Paulo constituíam a maior parcela (42,3%), apesar de concentrarem percentual bem reduzido da população estadual (3,1%). Já aqueles com mais de 400 mil habitantes representavam somente 2,3% do total de municípios, mas abrigavam quase metade dos residentes no Estado (47,0%).
Leia +Esperança de vida paulista resgata tendência de crescimento
A estimativa da esperança de vida para o Estado de São Paulo em 2023, realizada pela Fundação Seade, alcançou 77,2 anos, superando o maior valor já atingido no Estado (77,0 anos em 2019). O crescimento cumulado em 2022 e 2023 foi de quatro anos e confirma a recuperação dos indicadores de longevidade.
Leia +Com qual idade se casam os paulistas?
Seguindo tendência mundial, os paulistas estão se casando cada vez mais tarde, aumentando gradativamente as idades médias ao longo dos anos. Enquanto em 2000 essa idade era de 29,1 anos entre os homens e 25,9 anos entre as mulheres, em 2023 passou a ser 35,8 e 33,4 anos, respectivamente. Nesse período, a diferença entre as idades médias dos cônjuges diminuiu de 3,2 para 2,4 anos, refletindo o maior incremento registrado entre elas, cujo salto foi de 29%, enquanto entre eles o acréscimo foi de 23%.
Leia +Óbitos de residentes segundo a naturalidade
As mortes por naturalidade indicam forte presença, no Estado de SP, de pessoas originárias de diferentes regiões, refletindo os principais fluxos migratórios do passado. Em 2023, foram registrados 333.787 óbitos no Estado, sendo 65% de pessoas nascidas no próprio estado, 32% originárias de outras unidades da federação e 2% de outros países.
Leia +Perfil dos nascimentos em 2022
Em 2022, nasceram 512.601 crianças no Estado: 262.127 meninos (51,1%) e 250.463 meninas (48,9%). Quase a totalidade ocorreu em hospitais/maternidades (99,2%). O nascimento domiciliar representou 0,4%, com aumento em relação a anos anteriores (0,2% em 2010), e as demais localidades concentraram 0,4%. A gravidez única respondeu por 97,3% do total e a múltipla por 2,7%. Estas são algumas informações disponíveis na base de nascidos vivos de 2022, com dados provenientes dos Cartórios de Registro Civil.
Leia +Mudanças no crescimento populacional da capital
A mudança no crescimento populacional no Município de São Paulo é notável: altas taxas de crescimento na década de 1950, com aumento anual de 5,58%; relevante queda na década de 1980, para 1,15%; e continuação do decréscimo entre 2010 e 2022, com taxa de apenas 0,15%. Nesses 72 anos, o volume de residentes ampliou-se em 5,2 vezes, passando de 2,20 milhões de pessoas em 1950 para 11,45 milhões em 2022. No último período intercensitário, o crescimento foi mínimo, da ordem de 16,5 mil habitantes por ano.
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