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14/07/25
Um retrato do consumo digital por aplicativos em São Paulo

O avanço das tecnologias digitais e o acesso ampliado à internet vêm transformando os hábitos de consumo em São Paulo. A nova edição do levantamento Seade SP TIC revela que, em 2025, metade da população do Estado utiliza aplicativos para compras ou contratação de serviços on-line. O dado, estável desde 2023, confirma a consolidação dessa modalidade de consumo que alia conveniência, mobilidade e acesso a uma variedade de produtos e serviços de forma instantânea. A pesquisa foi realizada com uso de URA (Unidade de Resposta Audível), método remoto que possibilita agilidade na coleta e ampla cobertura.

O estudo mostra que a adesão ao consumo digital é maior na capital (53%), mas também expressiva no interior (47%). O perfil do consumidor por aplicativo também chama atenção: são, majoritariamente, pessoas nas faixas etárias mais jovens, com ensino superior e renda familiar acima de dez salários mínimos. Já a prática é menos habitual entre pessoas com ensino fundamental, rendimentos inferiores e de 60 anos ou mais.

“A diferença no consumo entre capital e interior pode ser explicada pela dinâmica desse modelo de negócio, que requer mercado consumidor mais amplo e concentrado geograficamente, o que é requisito para a viabilidade econômica das plataformas de aplicativos”, conforme análise da Fundação Seade. Além disso, “as compras por aplicativos se tornam uma opção pela conveniência de realizar transações em qualquer horário e lugar, facilidade de usar smartphones, além de promoções exclusivas, bonificação por fidelidade e a variedade de produtos e serviços disponíveis”.

Outro aspecto relevante é a predominância do celular como dispositivo de compra. O aparelho é usado por oito em cada dez adeptos do consumo por aplicativo. Quanto às formas de pagamento, o cartão de crédito ainda lidera, no entanto o Pix vem ganhando tração, principalmente entre consumidores com menor escolaridade e renda familiar de até um salário mínimo. No triênio 2023-2025, o pagamento por Pix saltou de 19% para 27% entre os consumidores por aplicativo.

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