As projeções da Fundação Seade para o PIB paulista em 2024 tiveram melhora, apresentando mínima de 2,7%, média de 3,1% e máxima de 3,3%. Para o conjunto da economia brasileira são projetadas mínima de 3,0%, média de 3,3% e máxima de 3,6%.

O PIB do Estado de São Paulo recuou 1,1% em julho, na comparação com junho, considerando o ajuste sazonal. Em relação aos grandes setores, houve retração na agropecuária (-1,5%) e na indústria (-6,1%), enquanto os serviços cresceram 0,7%. Na comparação com julho de 2023, ocorreu elevação do PIB paulista (5,4%), com crescimento de 4,2% da indústria e de 5,7% dos serviços, ao mesmo tempo em que a agropecuária registrou queda de 6,8%.

Na taxa anual, o PIB do Estado aumentou 2,1%, mostrando aceleração em relação ao resultado de junho, cuja taxa foi de 1,6%. Nessa base de comparação, houve expansão na indústria (2,1%) e nos serviços (2,1%), enquanto a agropecuária caiu 3,1%.

No mercado de trabalho, segundo dados do Caged, os sinais permanecem positivos, mostrando o aumento no emprego formal no Estado. Entre junho e julho, foi registrada taxa de 0,4%, acréscimo líquido de 61,8 mil trabalhadores. No acumulado de 12 meses, houve aumento de 3,6%, com saldo positivo de 499,0 mil contratações.

Outro dado é que o comércio exterior do Estado continua apresentando resultados favoráveis, ainda que com redução do ritmo de crescimento das exportações, ao mesmo tempo em que as importações inverteram a tendência de queda e passaram a crescer com taxas mais elevadas que as primeiras. Considerando-se o acumulado entre janeiro e agosto, as exportações somaram US$ 50,0 bilhões, expansão de 1,4% em relação ao mesmo período de 2023, enquanto as importações aumentaram 2,3%, nessa mesma base de comparação. Com isso, o saldo da balança comercial acumulado foi de US$ 100,0 milhões.