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14.09.2021

No 2º trimestre, aumenta ocupação e taxa de desocupação fica relativamente estável no estado de São Paulo

Estudo do Seade com base em dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Continua – Pnad- Contínua, do IBGE, mostra que a força de trabalho foi estimada em 24,5 milhões de pessoas no 2º trimestre de 2021, com aumento de 2,2% em relação ao trimestre anterior.

O número de ocupados (20,9 milhões de pessoas) cresceu 2,3% (478 mil) entre o 1º e o 2º trimestres. Houve aumento nos serviços (351 mil), no comércio (75 mil), nos serviços domésticos (70 mil) e na construção (60 mil), em contraposição ao decréscimo na indústria (-53 mil) e na agricultura (-44 mil).

No estado, estima-se que 3,5 milhões de pessoas estavam desocupadas no 2º trimestre. A taxa de desocupação permaneceu relativamente estável (de 14,6% para 14,4%) e a taxa composta de subutilização da mão de obra diminuiu de 25,9% para 25,1%.

Na Região Metropolitana de São Paulo, o número de ocupados foi estimado em 10,2 milhões, com crescimento de 3,0% (297 mil) em relação ao trimestre anterior. Esse resultado deveu-se ao aumento nos serviços (274 mil), nos serviços domésticos (70 mil), no comércio (27 mil), na agricultura (14 mil) e na construção (11 mil), registrando-se redução na indústria (-112 mil).

Já no interior e litoral, o número de ocupados aumentou 1,7% (182 mil) entre o 1º e o 2º trimestres. Houve crescimento nos serviços (77 mil), na indústria (59 mil), na construção (49 mil) e no comércio (48 mil), com redução na agricultura (-59 mil).

Entre o 1º e o 2º trimestres de 2021, o rendimento efetivo médio dos ocupados retraiu-se em 9,4% e o habitualmente recebido médio declinou 2,6%.

Emprego formal no 2º trimestre

De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no 2º trimestre de 2021, foram gerados no estado de São Paulo 187.324 postos de trabalho. Na comparação com o 2º trim. de 2020, houve acréscimo de 769.081 postos.

Por setores da economia, houve acréscimos na construção (1,7%), na indústria (1,1%), nos serviços (1,4%), no comércio (1,5%) e na agricultura, pecuária e pesca (5,6%).

No segundo trimestre, houve saldos positivos em todas as regiões do estado com destaque para a Região Metropolitana de São Paulo (92.771), RAs de Campinas (31.590), Sorocaba (12.419), Central (8.081) e Ribeirão Preto (7.290).

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