Imprensa
Região Central tem maior salto no PIB Paulista
Jornal Primeira Página, de São Carlos – 26/04/2024
A Região Administrativa Central do Estado de São Paulo, com 26 municípios e na qual São Carlos e Araraquara estão inseridos, registrou, em 2023, o maior crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de todas as regiões paulistas pesquisadas. O salto no PIB foi de 2,7% com relação a 2022.
A Região Central Paulista representa 1,9% do PIB Estadual. As informações são é do SEADE e da Secretaria Municipal da Fazenda de São Paulo. O PIB da Região Central fechou 2023 em R$ 59,7 bilhões. O PIB total do Estado de São Paulo ano passado ficou em R$ 3,2 trilhões.
O PIB é um indicador que reflete a soma de todos os bens e serviços produzidos em dado período e determinada região. O Seade desenvolveu diferentes metodologias de cálculo do PIB, que permitem a análise das principais tendências da economia do Estado de SP.
Este trabalho é divulgado regularmente por meio dos produtos PIB+30, PIB Mensal, PIB Trimestral e PIB Regional. Além disso, em parceria com o IBGE, o Seade calcula o PIB anual e o PIB dos municípios paulistas.
DEMAIS REGIÕES
A Região Metropolitana de São Paulo cresceu 2,1% no ano passado com relação ao mesmo período do ano anterior. Em terceiro lugar aparece a Região Administrativa de Barretos, que teve crescimento de 2% no PIB. A Região Administrativa de São José do Rio Preto ficou em quarto lugar, com salto do PIB de 1,7% de 2022 para 2023. A Região Administrativa de Sorocaba (0,7%), a Região Administrativa de Franca (0,4%) e a de Região Presidente Prudente (+ 0,2) também apresentaram números positivos de crescimento.
A Região Administrativa de Marília fechou 2023 com crescimento de 0% ante 2022. AS demais regiões apresentaram recuo no PIB. A Região Administrativa de Araçatuba teve uma queda de- 0,6% em 2023, a Região Administrativa de Ribeirão Preto teve uma redução de 0,7% no PIB e a Região Administrativa de Campinas registrou uma queda de 0,9, %. A Região Administrativa de Registro (- 1,1%) Região Administrativa de Bauru (-1,2%), a Região Administrativa de São José dos Campos (- 1,6%), também viveram uma queda no PIB.
Mas os piores números vieram do litoral, com a Região Administrativa de Santos, onde o PIB recuou 2,7% e na Região Administrativa de Itapeva, onde o recuo na geração de riquezas chegou a 5,7%.
ECONOMIA PAULISTA
Diversificada e complexa, a economia paulista é a grande fornecedora de bens de consumo, bens de capital, insumos e serviços para as demais regiões do Brasil e também para o exterior. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), o Estado de São Paulo representa 31,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro (2020). A riqueza produzida pelo Estado somou mais de R$ 2,44 trilhões, o que se traduz em um PIB per capita de R$ 52.992,00. Esse valor é 50,71% maior que a média nacional (IBGE e Seade).
A análise da participação dos setores de atividade econômica na geração de riquezas indica o significativo predomínio dos serviços (65,64%) em relação à indústria (17,07%) e à agropecuária (1,41%).
O Estado de São Paulo concentra mais da metade da produção das instituições financeiras brasileiras, sobressaindo-se também nos serviços prestados às empresas (47,91%), serviços de informação (45,43%) e saúde e educação (33,85%).
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