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07/05/25
Dia das Mães: mães mais velhas e menos nascimentos, o novo retrato da maternidade paulista

Menos 200 mil nascimentos no Estado de São Paulo em quatro décadas. A Fundação Seade analisou dados provenientes dos Cartórios do Registro Civil e verificou que a queda no número de nascidos vivos não foi contínua, mas teve uma diminuição mais recente em 2018, diminuição esta que se acelerou durante a pandemia. Entre 2000 e 2024, a queda foi de 32,7%. A idade materna também variou, com aumento na participação das mães entre 35 e 39 anos entre 2000 e 2024, passando de 7,6% para 16,3%.

Em todas as regiões, o número de nascimentos registrou queda ao longo dos anos. Do total de nascimentos ocorridos em 2024, 48% foram de mães residentes na Região Metropolitana de São Paulo (225,8 mil). As RAs de Registro e de Barretos são as que registram os menores números de nascimentos, com apenas 0,7% e 0,9% do total (3 e 4,4 mil, respectivamente).

A distribuição etária das mães paulistas se alterou desde o início deste século. Em 2000, as mães com até 29 anos eram 73% do total; em 2010 passaram a 66%; em 2020 a 56%; e em 2024 a 55%. O grupo de 20 a 24 anos, que era o mais numeroso em 2000, perdeu esse posto em 2010, e já em 2020 as mães de 25 a 29 e de 30 a 34 anos foram as mais numerosas. Esses dois grupos responderam por 50% do total de nascimentos em 2024. Além disso, as mães de 35 a 39 anos aumentaram sua participação de 7,6% para 16,3%, entre 2000 e 2024.

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