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- Aumenta ocupação principalmente para mulheres negras no Estado de São Paulo
A Fundação Seade divulgou dados de 2023 sobre o mercado de trabalho no Estado de São Paulo, que apresenta diferenças bastante evidentes entre as populações em idade ativa negra e não negra. No Estado de São Paulo, esses segmentos correspondiam a 16,3 milhões e 22,9 milhões de pessoas, respectivamente, em 2023. A população negra economicamente ativa, composta por ocupados e desocupados, era de 11,4 milhões de pessoas e, a não negra, 15,0 milhões. Os negros representavam 42% dos ocupados e 52% dos desocupados, no Estado, resultando em uma taxa de desocupação três pontos percentuais maior do que a dos não negros (9,0% e 6,3%).
Esses indicadores apresentaram relativa melhora na comparação com 2019, ano imediatamente anterior ao da crise ocasionada pela pandemia de Covid-19, com crescimento do nÃvel ocupacional entre negros (10% para mulheres e 9% para homens) e não negros (7% para mulheres e 4% para homens). Em relação aos rendimentos, no entanto, houve piora em praticamente todos os segmentos analisados. A inserção ocupacional dos negros, em posições de maior vulnerabilidade do que os não negros, implica rendimentos cerca de 76% menores, diferencial expresso principalmente entre as mulheres negras, que, em 2023, obtiveram rendimentos 111% inferiores aos dos homens não negros.
Em comparação com 2019, a taxa de desocupação das mulheres negras passou de 18,1% para 11,1% em 2023, a maior redução no perÃodo, mas continua sendo a taxa mais elevada. Essa retração, bem como as dos demais segmentos, fez com que a diferença das taxas em comparação com a dos homens não negros (5,8%) também se retraÃsse. Em 2023, a taxa de desocupação das mulheres negras passou a ser 5,3 p.p. maior do que a dos homens não negros, a dos homens negros era 1,5 p.p. maior e a das mulheres não negras, 1,0 p.p. mais alta do que a taxa dos homens não negros.
Comportamento semelhante ocorreu com a taxa composta de subutilização da força de trabalho, medida mais ampla do desemprego, que considera os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e a força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada. Entre 2019 e 2023, houve retração maior para as mulheres negras (-8,4 p.p.), passando de 30,1% para 21,8%.
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