
Jornal Primeira Página, de S. Carlos – 24/01/2024
Os 26 municÃpios da Região Central geram 4,8% do Valor Adicionado (VA) da agropecuária no Estado de São Paulo. Os dados são da Fundação SEADE e a última pesquisa retrata os resultados do ano de 2021. Em comparação com 2010, quando havia sido realizado o último levantamento, houve uma pequena queda no VA. Naquele ano a região gerou 4,9% do VA.Valor adicionado da agropecuária é o total produzido no setor (o valor bruto da produção) descontado o seu consumo intermediário, isto é, o quanto utiliza de bens e serviços de outros setores durante o processo produtivo, como por exemplo, insumos, máquinas e equipamentos. A Demonstração do Valor Adicionado é usada para apresentar a riqueza que uma empresa produziu e como ela foi distribuÃda à sociedade.
Os dados do SEADE também revelam que a Região de Campinas é a grande geradora de VA na agropecuária paulista, respondendo por 17,4% da geração de riqueza neste setor. Em seguida aparece a Região de Itapeva, com 10,2%, a Região de São José do Rio Preto com 9,8% , a Região de MarÃlia com 87,8% e a região de Franca com 7,3%. Somadas, as seis maiores regiões geram 61,7% do VA da agropecuária paulista.
PARTICIPAÇÃO NACIONAL
Em 2021, o Valor Adicionado (VA) da agropecuária paulista respondeu por 7,8% do VA do setor em termos nacionais. O recuo de 6,4 pontos percentuais em relação a 2010 se deve ao significativo aumento da produção das principais commodities (soja, milho e algodão), bem como ao aumento da pecuária na região Centro-Oeste do paÃs. No Estado de São Paulo, a agropecuária representou 2,4% do VA estadual, em 2021.Em termos do valor da produção agrÃcola, a cana-de-açúcar respondeu por 48,3%, em 2021, contra 61,7%, em 2012.
Essa redução deve-se, em parte, à s condições climáticas adversas no perÃodo, sendo que a quantidade produzida permaneceu praticamente a mesma, mas a área plantada cresceu. Já a soja ocupou a segunda posição no ranking agrÃcola paulista, na frente de culturas mais tradicionais como laranja, milho e café. Entre 2012 e 2021, a área colhida de soja no Estado praticamente duplicou passando de 7,1% para 13,6%.
SÃO CARLOS
São Carlos é o primeiro municÃpio na formação do PIB Regional da Agropecuária, tendo participação de 9,2% do total. Itápolis aparece em segundo lugar no agro com 8,5% do total produzido. Em terceiro destaca-se Descalvado, com 8,4% do total gerado em riquezas no campo. Araraquara, Capital do Suco de Laranja, aparece apenas em quarto lugar com 6,7% do total. Completando as cinco maiores produções agrÃcolas aparece Taquaritinga, com 6,3% do total gerado.
OTIMISMO
O presidente da ASSOCICANA (Associação dos Plantadores de Cana da Região de Jaú), o empresário Eduardo Romão. A cana-de-açúcar é uma das principais culturas da região. Ele é otimista quanto ao futuro e acredita que o Brasil pode se destacar com uma agricultura tropical com alta tecnologia e excelente produtividade para abastecer o mundo. ?Precisamos ter sustentabilidade, e a consolidação de uma agricultura tropical de ponta que lideramos e que a sociedade brasileira veja isso como oportunidade para todos e não apenas para os empreendedores do agronegócio?, conclui ele.
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