De acordo com dados da pesquisa Emprego Formal, da Fundação Seade, a geração de 43 mil postos de trabalho em julho de 2023 aumentou o indicador de emprego formal em 0,3% no Estado de São Paulo em relação ao mês anterior. O percentual paulista é o mesmo apurado em nível nacional.
O resultado decorreu de 578 mil admissões e 535 mil desligamentos. Assim, segundo o Caged, o estoque de empregos formais no Estado ficou em 13,4 milhões.
Na variação absoluta do emprego com carteira assinada, no comparativo de julho de 2023 com o mês imediatamente anterior, foram gerados 12.085 empregos nos serviços; 11.917 postos de trabalho no comércio; 7.810 na indústria; 6.431 na construção; e 5.088 posições na agricultura, pecuária e pesca.
Houve variação positiva no emprego em todos os segmentos, conforme revela a pesquisa: agricultura (1,4%); construção (0,9%); comércio (0,4%); indústria (0,3%); e nos serviços (0,2%).
Em serviços, destaque para as ocupações em saúde humana e serviços sociais, com 4 mil posições; assim como em alojamento e alimentação – com mais 4 mil vagas. Transporte, armazenagem e correio, responderam por mais 3 mil postos de trabalho.

12 meses
No período de 12 meses, o Estado de São Paulo registrou saldo de 426 mil novos empregos – resultado de 7,0 milhões de admissões e 6,6 milhões de desligamentos –, com crescimento de 3,3%, pouco menor do que o observado para o Brasil (3,7%). Esse saldo representa 27% dos novos empregos no país (1,6 milhão).
Em números absolutos, todos os setores de atividade mostraram resultados positivos na geração de empregos: 242 mil nos serviços; 79 mil no comércio; 51 mil na construção; 39 mil na indústria e 15 mil na agricultura.
Os desempenhos mais expressivos neste mesmo período de 12 meses ocorreram na capital (134 mil), nos demais municípios da RMSP (80 mil) e nas regiões administrativas de Campinas (67 mil), São José dos Campos (23 mil) e Sorocaba (23 mil). Estas regiões responderam por 77% dos empregos gerados no Estado de SP.