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01.11.2022

Diminui a migração para o Estado São Paulo de mulheres em idade de ser mãe

Em 2021, 77,3% das mulheres que foram mães eram naturais de São Paulo. As demais eram baianas (5,4%), mineiras (2,9%), pernambucanas (2,4%), alagoanas (1,5%), paranaenses (1,4%) e estrangeiras (1,5%). Diminuiu a proporção de mães não naturais de São Paulo em relação a 2010, cuja participação passou de 27,1% para 22,7%. Estes dados sinalizam, indiretamente, o decréscimo da migração de mulheres em idade fértil, que era mais expressiva em décadas anteriores, de acordo com os dados do registro civil estudados pela Fundação Seade.
Para 78,8% das mães paulistas, os pais também eram naturais de São Paulo, sendo os demais principalmente da Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Paraná. Por outro lado, mães não naturais de SP tiveram filhos, majoritariamente, com pais paulistas ou seus conterrâneos: as baianas tiveram filhos com pais paulistas (40,5%) ou baianos (36,7%); as mineiras (51,7%) e (25,5%); as pernambucanas (44,3%) e (25,2%); e as paranaenses (60,6%) e (11,8%), respectivamente.

Naturalidade das mães por áreas
A região de Itapeva concentra a maior proporção de mães paulistas (95,0%), seguida de Marília (90,4%) e Registro (90,2%), enquanto as não naturais são, em sua maioria, do estado vizinho do Paraná. Nas regiões de Araçatuba e Presidente Prudente destacam-se as nascidas em Mato Grosso do Sul e, em São José dos Campos, no Rio de Janeiro. As mães baianas, mineiras e pernambucanas estão mais presentes na Região Metropolitana de São Paulo e nas regiões de Campinas e Ribeirão Preto, onde as não naturais de SP são mais numerosas.
Embora o total de mães estrangeiras em 2021 tenha sido inferior a 8 mil (1,5%), foi 3 vezes maior do que em 2010. As bolivianas ainda são as mais numerosas e duplicaram nesse período, apesar de sua participação diminuir de 55% para 41%. Haitianas e venezuelanas quase não apareciam nas estatísticas de 2010 e agora representam 17,6% e 5,1% dos nascimentos de mães estrangeiras, 1.360 e 400 casos, respectivamente. A participação das mães chinesas diminuiu de 9,8% para 3,4%.

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