Imprensa

31.01.2023

Transportes puxam investimentos em Infraestrutura no Estado de São Paulo

Diário do Grande ABC – 29/01/2023

Os investimentos anunciados para a infraestrutura paulista somaram R$ 125 bilhões entre 2020 e 2022, de acordo com a Pesquisa de Investimentos Anunciados no Estado de São Paulo, elaborada pela Fundação Seade e divulgada nesta semana. Dois terços desse total foram direcionados à área de transportes (R$ 83 bilhões). Os investimentos nesse setor destinaram-se à expansão ou modernização de rodovias (R$ 38 bilhões), transporte de passageiros por meio de metrô e trens (R$ 19 bilhões) e transporte ferroviário de cargas (R$ 11 bilhões). Outros R$ 3 bilhões referem-se à operação de aeroportos, enquanto os R$ 3 bilhões restantes dizem respeito a terminais no Porto de Santos e ao transporte coletivo de passageiros por ônibus.

Investimentos em rodovias e transportes

Em relação aos investimentos em rodovias, mais de 60% dos recursos envolvem concessões novas: lote PiPa (Piracicaba-Panorama) para a empresa Eixo SP (R$ 14 bilhões) e o lote Noroeste Paulista para a EcoRodovias (R$ 10 bilhões). Nas renovações, os investimentos foram anunciados por: CCR RioSP, para o trecho paulista da Via Dutra (R$ 7,4 bilhões); CCR AutoBAn, CCR SPVias e CCR ViaOeste para as rodovias Bandeirantes, Anhanguera, Raposo Tavares e Castello Branco (R$ 2,3 bilhões); e Ecovias, para o sistema Anchieta-Imigrantes (R$ 1,1 bilhão).

Cargas

Já os investimentos em transporte de cargas ocorreram devido à prorrogação dos contratos para ampliação da capacidade na Malha Paulista pela empresa Rumo (R$ 6 bi), e na Malha Sudeste pela MRS (R$ 4,2 bi). No transporte metroferroviário de passageiros, a concessionária Linha Universidade anunciou R$ 15 bi para a construção/manutenção da Linha 6-Laranja do metrô paulistano, enquanto a ViaMobilidade divulgou aportes de R$ 3,8 bi para expansão/modernização de duas linhas da CPTM, que ligam a capital a Itapevi e Osasco. Já a empresa administradora Aena noticiou R$ 2,2 bilhões para o Aeroporto de Congonhas.