Imprensa

01.02.2023

Entre os idosos que permanecem no mercado de trabalho, 72% não possuem formalização

No Estado de São Paulo, entre 2012 e 2022, a permanência no mercado de trabalho nas faixas etárias mais elevadas ocorre como ocupados (96%), sendo reduzida a parcela em desocupação. Diferentemente do que se observa para o total geral dos ocupados, em que 67% estão em empregos formais, a formalidade alcança 28% das pessoas de 60 anos e mais, enquanto 72% não possuem formalização do vínculo, de acordo com estudo da Fundação Seade com base na Pnad, do IBGE.

Com o envelhecimento da população, o contingente de pessoas de 60 anos e mais na força de trabalho (ocupadas ou desocupadas) aumentou significativamente. Entre 2012 e 2022, estima-se ampliação de 727 mil pessoas. Destacam-se os acréscimos acima da média das pessoas negras (6% a.a.) e das mulheres (5% a.a.). A permanência dessas pessoas no mercado de trabalho é explicada pela necessidade de gerar renda para suas famílias.

Grau de instrução
A escolaridade das pessoas de 60 anos e mais na força de trabalho evoluiu significativamente entre 2012 e 2022, principalmente pela redução de 17 p.p. da parcela que não concluiu o ensino fundamental. Em 2022, no entanto, 38% delas ainda tinham o fundamental incompleto, sendo esta proporção mais elevada para negros (56%) e homens (40%) e menor para mulheres (36%) e não negros (30%). Estes dois últimos grupos têm maior proporção de pessoas com ensino superior completo: 27% e 33%, respectivamente.

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