Imprensa

01.10.2020

No 2º trimestre, houve redução do emprego formal, das outras formas da ocupação e da força de trabalho paulista

Estudo do Seade com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) no Estado de São Paulo registrou, no segundo trimestre, redução de 415.023 postos de trabalho. Tal resultado decorreu de 691.245 admissões e 1.106.268 desligamentos.
No setor da agropecuária houve aumento de 6,6% nos postos de trabalho. Enquanto a indústria apresentou redução de -4,4%, a construção -3,9%, o comércio – 4,2% e os serviços – 3,2%.
Entre as regiões metropolitanas do Estado, a de Ribeirão Preto obteve menor redução de empregos formais, com -2,8% no segundo trimestre.
Esses dados estão alinhados com dados da Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílio – Pnad, do IBGE, que mostraram diminuição de 2,3 milhões de ocupados (empregados com vínculo formal, trabalhadores autônomos e domésticos e empregadores) no Estado de São Paulo, no 2º trimestre, em decorrência da pandemia.
É possível comparar também situações regionais, pois são apresentados dados para todas as Regiões Administrativas do Estado.
Se considerados os resultados da Pnad, do IBGE, na Região Metropolitana de São Paulo, o nível de ocupação diminuiu 11,6% em relação ao trimestre anterior. O total de ocupados foi estimado em 9,3 milhões de pessoas. Das 1,2 milhão de ocupações reduzidas, 719 mil não tinham nenhuma proteção social e 488 mil contribuíam para a previdência (emprego formal público e privado).
O Estado de São Paulo sem a Região Metropolitana de São Paulo (Interior), que representa 50% das ocupações do Estado apresentou diminuição da força de trabalho de 1,1 milhão de ocupações (9,0%) em relação ao 1º trimestre. O total de ocupados foi estimado em 10,6 milhões de pessoas. A redução de ocupados alcançou praticamente todas as atividades, com aumento de contratações nas atividades de saúde, eletricidade e gás e serviços de informação, comunicação e outros profissionais especializados.
Consulte aqui a íntegra dos estudos.