Imprensa

02.03.2021

Estudo inédito aborda o uso das tecnologias de informação e comunicação nos estabelecimentos de saúde

Estudo inédito, resultado da parceria entre o Seade e o Cetic.br/NIC.br, dimensiona o uso, o acesso e a apropriação das Tecnologias da Informação e Comunicação – TIC em estabelecimentos de saúde públicos e privados no Estado de São Paulo. Os dados abordam a utilização de computadores e acesso à internet em hospitais, unidades básicas e demais estabelecimentos de saúde, o uso de sistemas informatizados para atendimento do público e gestão, além da existência de políticas de segurança da informação. Os resultados demonstram as condições de informatização e comunicação remota nos serviços de saúde, com foco em sua relação com o Sistema Único de Saúde – SUS.
Acesso às TICs nos estabelecimentos de saúde
É praticamente universal o acesso a computadores e à rede web nos estabelecimentos de saúde paulistas. O acesso à Internet pelos estabelecimentos de saúde no estado foi efetuado predominantemente por meio de conexão via cabo ou fibra ótica (86%), inclusive entre os estabelecimentos que atendem SUS (82%). Outras formas de conexão como a móvel 3G e 4G são menos comuns entre os serviços que atendem SUS (32%), se comparadas ao conjunto do estado (55%). Esse diferencial sugere vantagem do setor privado na incorporação futura de tecnologias que exigem maior velocidade de transmissão de dados, que serão facilitadas pela tecnologia 5G.
Sistemas informatizados para gestão e atenção à saúde
Entre as oportunidades propiciadas pelas TICs está a implantação de sistemas eletrônicos para registro, armazenamento e recuperação de informações dos pacientes. No Estado de São Paulo, 87% dos estabelecimentos de saúde dispõem de algum sistema informatizado, percentual que se situa em 80% dos estabelecimentos do SUS paulista e 77% no nacional.
Além dos registros cadastrais, é bastante presente a informatização de dados sensíveis do paciente relacionados à sua condição de saúde, sistemática usual no SUS provavelmente em decorrência da implementação do Cartão Nacional de Saúde (Cartão SUS) e disponibilização de sistemas eletrônicos para atenção primária na rede pública.
É ampla a presença de sistemas informatizados que permitem agendamento de consultas, exames e cirurgias na rede de saúde paulista, observada em 75% dos estabelecimentos. Contudo, apresenta patamares inferiores na rede SUS paulista (66%) e brasileira (53%).
O agendamento de consultas é o serviço pela Internet mais ofertado nos estabelecimentos de saúde paulistas aos pacientes. Contudo, apenas 30% da rede oferece essa funcionalidade, que é ainda menos presente no SUS.
Segurança da informação
Sobre a adoção de documento que defina uma política de segurança da informação, 56% dos estabelecimentos de saúde formalizaram essas diretrizes, cujo estágio de implementação é proporcionalmente menor no SUS paulista e brasileiro.
A ferramenta de segurança da informação mais presente nos estabelecimentos de saúde são os programas antivírus, instalados em 95% da rede paulista e em patamares próximos no SUS.
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