Imprensa

21.09.2023

Veja quais setores impulsionaram crescimento do PIB da região de Campinas

Site G1, de Campinas – 20/09/2023

O crescimento da atividade industrial e do agronegócio fez o PIB (Produto Interno Bruto) da região administrativa de Campinas crescer em 2023, segundo a Fundação Seade.

Dados apurados entre abril a junho e já descontados os efeitos sazonais mostram que o PIB da região composta por 90 municípios (veja lista abaixo), registrou alta de 1,1% em relação ao trimestre anterior (janeiro a março).

No comparativo do segundo trimestre de 2023 com o mesmo período do ano anterior, o crescimento do PIB da região foi de 0,9%.

“O crescimento da Região Administrativa de Campinas decorreu principalmente da indústria, que representa 34,7% do PIB Regional e cresceu à taxa de 1,4%. A agropecuária também foi destaque, como crescimento de 4,5%, embora sua contribuição para o PIB da Região seja menor (2,2%)”, explica Vagner Bessa, gerente da área de economia da Fundação Seade.

Ainda segundo o levantamento, no acumulado dos últimos quatro trimestres, o PIB na região aumentou 2,4% em relação aos quatro trimestres anteriores.

Considerando apenas o segundo trimestre, os números regionais foram melhores que o do Estado de São Paulo, que avançou 0,7% em relação ao período anterior.

O PIB do Estado de São Paulo no segundo trimestre de 2023 avançou 0,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior. No acumulado dos últimos quatro trimestres, o PIB paulista cresceu 3,0% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

A Fundação Seade aponta que a Região Administrativa de Campinas responde por 20% de participação no PIB no Estado de São Paulo, em dados de 2022.

Mais empregos e salários melhores

O crescimento do PIB, na avalição de Bessa, aponta para o crescimento da renda na região, com maiores salários, lucros e empregos.O último relatório do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), com dados da Região Metropolitana de Campinas (RMC), trouxe o crescimento do emprego formal na indústria.

Na avaliação da economista Eliane Rosandiski, do Observatório PUC-Campinas, os números são importantes pois o setor é responsável por gerar “postos qualificados” e com padrão salarial maior.