Imprensa

22.03.2024

População trabalhando cresce 28% na região de Campinas em relação ao pré-pandemia, maior alta de SP

Site G1, de Campinas – 22/03/2024

 

Chegou a 1,8 milhão o número de pessoas trabalhando na Região Metropolitana de Campinas (RMC) no último trimestre de 2023, uma alta de 28,9% se comparado com o mesmo período de 2019, antes da pandemia da Covid-19.

O crescimento percentual no número de ocupados, que inclui vagas formais e informais, é o maior de São Paulo, de acordo com a Fundação Seade. Para efeito de comparação, a taxa no estado foi de 6,5%.

A análise leva em conta dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Depois de Campinas, a região do estado com o melhor desempenho no mesmo período foi a do chamado “Entorno Metropolitano Ocidental”, que envolve 19 municípios ao lado da capital, entre eles Barueri e Osasco, por exemplo. A taxa de crescimento da população ocupada foi de 13,8%.

Já algumas regiões de São Paulo apresentaram redução na população com trabalho formal ou informal, como a Baixada Santista, onde o total de ocupados caiu de 1,150 milhão no fim de 2019, para 1,020 milhão no último trimestre de 2023, queda de 11,3%.

Cenário positivo

O economista chama atenção para um recorte do último trimestre de 2023, que mostra que a taxa de ocupação na região de Campinas cresceu, no comparativo com o trimestre anterior, e a ponto de absorver uma massa que volta a se animar com a chance de trabalho.

“O crescimento foi de 5,1%, só abaixo do entorno da capital. Foram 91 mil novos postos, absorvendo muitos que estavam fora do mercado de trabalho, diminuindo a taxa de desocupados. Vemos que muitas pessoas que estavam fora, seja porque estavam estudando ou já eram desalentados, se entusiasmaram com o cenário positivo”, avalia Loloian.

É necessário ponderar que o crescimento da ocupação nos últimos três meses do ano, em relação ao período anterior, é um movimento esperado por questões sazonais, principalmente no comércio, diante das festas e vendas de fim de ano, impulsionado por contratos temporários.