Imprensa

04.06.2021

No 1º trimestre, ocupação teve pequeno aumento no estado de São Paulo

Estudo do Seade com base em dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Contínua – PnadC, do IBGE, mostra que a força de trabalho paulista (soma dos ocupados mais desempregados) foi estimada em 23,9 milhões de pessoas, variação de 0,4% em relação ao 4º trimestre de 2020. Na comparação com o 1º trimestre de 2020, houve redução de 1,4 milhão de pessoas, devido à retração da ocupação causada pela pandemia de Covid-19 e pelas restrições para a busca por trabalho.
Em relação aos ocupados, houve acréscimo de 0,4% (90 mil) entre o 4º trimestre de 2020 e o 1º de 2021. O total foi estimado em 20,4 milhões de pessoas. Por setores de atividade, destacam-se os aumentos nos serviços (173 mil), na indústria (84 mil) e na construção (12 mil) e as reduções no comércio (-153 mil) e na agricultura (-22 mil).
Vale notar que, houve um acréscimo de 428 mil ocupados com contribuição à previdência social (2,9%) e decréscimo de 338 mil ocupados sem essa contribuição (informais).
A taxa de desocupação permaneceu em 14,6%. Dessa forma, estima-se que 3,5 milhões de pessoas estavam desocupadas no 1º trimestre de 2021. No entanto, a taxa composta de subutilização da mão de obra cresceu, passando de 25,1% para 25,9%, entre o 4º trimestre de 2020 e o 1º de 2021.
Do total de desempregados, estima-se que 1,9 milhão de pessoas estejam na região Metropolitana de São Paulo – RMSP. Como houve aumento do nível de ocupação (3,0%) em relação ao 4º trimestre de 2020, isto resultou em declínio da taxa de desocupação (de 16,4% para 15,8%) e estabilidade na taxa de subutilização da mão de obra (26,2%). O resultado positivo da ocupação deveu-se a aumentos na indústria (164 mil), nos serviços (143 mil) e na construção (23 mil), verificando-se reduções no comércio (-53 mil) e na agricultura (-9 mil).
No Município de São Paulo, registrou-se expansão de 139 mil ocupados (2,6%), com redução da taxa de desocupação (16,4% para 15,6%), sendo o número de desocupados foi estimado em 1 milhão de pessoas.
Para o Interior e Litoral do Estado verificou-se diminuição da ocupação (-194 mil) e elevação das taxas de desocupação (12,9% para 13,4%) e de subutilização da mão de obra (24,1% para 25,6%).
Para o Estado, o rendimento efetivo médio dos ocupados aumentou 5,7% em relação ao trimestre anterior. Já no Interior e Litoral (ESP sem RMSP), essa média cresceu 4,6%. Na RMSP o acréscimo na média foi de 6,0% e, no MSP, aumentou da média foi de 13,6%.
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