Imprensa

17.10.2019

Estudo aborda jovens dentro e fora do mercado de trabalho

Estudo da Fundação Seade analisa os jovens dentro e fora do mercado de trabalho com base nas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE. A população jovem – aqui consideradas pessoas de 16 a 29 anos de idade – compõe 21% da população total brasileira, como também da paulista.
Entre os biênios 2012-2013 e 2017-2018, período que abrange a crise econômica, a parcela de jovens – em especial a faixa dos 16 a 20 anosdiminuiu entre os que só trabalhavam e os que estavam fora da força de trabalho (só estudavam; só cuidavam dos afazeres domésticos; e os que não estavam em nenhuma dessas situações) e aumentou expressivamente entre os que estavam desocupados ou subocupados.
Os jovens dessa faixa etária (16 a 20 anos) são detentores das maiores taxas de desocupação, devido às dificuldades históricas de inserção no mercado de trabalho, seja na obtenção do primeiro trabalho, ou por sua maior volatilidade em uma ocupação.
No estudo, pode-se destacar ainda a maior proporção de jovens de 16 a 20 anos, no Brasil, que só estudavam (30,3%), que estavam subocupados (6,8%) e só cuidavam dos afazeres domésticos (3,0%), e a menor proporção, junto com o município de São Paulo, dos que só trabalhavam (16,1%).
No município de São Paulo, também se observam as maiores proporções de jovens que estudavam e estavam desocupados (13,6%) e dos que não estudavam, nem trabalhavam, nem cuidavam dos afazeres domésticos (7,2%), em contraposição à menor parcela dos que só cuidavam dos afazeres domésticos (1,1%). Na Região Metropolitana de São Paulo, ressalta-se a maior proporção de jovens que só estavam desocupados (13,2%) e, no estado sem a RMSP, a maior parcela dos que só trabalhavam (19,7%).
Essas informações mostram a relevância das políticas públicas para a juventude, em especial aquelas voltadas para a educação e o mercado de trabalho.
 
Consulte aqui a íntegra da pesquisa.