Imprensa

20.04.2021

Em 2020, a esperança de vida diminuiu um ano no Estado de São Paulo

Estudo do Seade mostra que a esperança de vida ao nascer no Estado de São Paulo, em 2020, foi estimada em 75,4 anos, o que representa decréscimo de um ano de vida em relação ao indicador de 2019, que havia atingido 76,4 anos.
O rápido aumento dos níveis de mortalidade devido à expansão da pandemia da Covid-19, em todo o território paulista, afetou diretamente os padrões demográficos de longevidade conquistados, resultando em retrocesso ao patamar de vida média observado sete anos atrás, entre 2012 e 2013.
A retração da esperança de vida atingiu de forma diferenciada as populações feminina e masculina. Entre as mulheres, a vida média caiu de 79,4 para 78,7 anos, com perda de 0,7 ano em 2020. Já entre os homens passou de 73,3 para 72,0 anos, uma redução de 1,3 ano. O fato de a vida média masculina ter caído mais intensamente que a feminina elevou a diferença de longevidade entre os sexos, que passou de 6,1 anos em 2019, para 6,7 em 2020. Essa diferença decrescia desde 2000, quando era de 9 anos.
Taxas de mortalidade por faixas etárias
As taxas de mortalidade em 2020 se elevaram nas idades acima de 15 anos. Até 14 anos, houve redução de 20%. Já entre 15 e 29 anos, o acréscimo foi de 11% e nas demais faixas etárias em torno de 15%. O aumento nas taxas entre 30 e 59 anos foi próximo ao dos idosos, mas o número de óbitos por mil habitantes é bem distinto. No primeiro, as taxas passaram de 3,4 para 3,9 óbitos por mil, enquanto nas idades de 60 a 69 anos foram de 15,0 para 17,2 por mil, e entre 70 e 79 anos de 33,2 para 38,0 por mil.
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