Imprensa

29.01.2019

Após quatro anos de crescimento, taxa de desemprego diminui em 2018

As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese, mostram que a taxa de desemprego total na Região Metropolitana de São Paulo – RMSP diminuiu de 18,0%, em 2017, para 16,6%, em 2018. É a primeira redução anual desde a passagem de 2012 para 2013. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto decresceu de 14,8% para 13,7% e a de desemprego oculto, de 3,2% para 2,9%.
O contingente de desempregados foi estimado em 1.837 mil pessoas (redução de 165 mil em relação a 2017), resultado do aumento do nível de ocupação em 1,2%, com a geração de 111 mil postos de trabalho, e da variação negativa da População Economicamente Ativa da região (54 mil pessoas saíram da força de trabalho, ou -0,5%).
A retração das taxas de desemprego ocorreu em todas as sub-regiões da RMSP e para todos os segmentos da população – sexo, idade, faixa etária, escolaridade, posição no domicílio e raça/cor –, embora tenha aumentado o tempo de procura de trabalho pelos desempregados, passando de 45 para 49 semanas.
Em 2018, o total de ocupados foi estimado em 9.229 mil pessoas, 111 mil a mais do que no ano anterior. Por setor de atividade, destacam-se os resultados positivos dos serviços domésticos, transporte, armazenagem e correio e da indústria de transformação. Já os desempenhos negativos ocorreram na administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais e construção.
Permaneceram em relativa estabilidade os rendimentos médios reais de ocupados (-0,3%) e assalariados (-0,2%), que passaram a equivaler a R$ 2.115 e R$ 2.176, respectivamente, e reduziu-se o dos autônomos (-0,9%, R$ 1.715).
 
Em dezembro, havia 69 mil desempregados a menos
  
A taxa de desemprego diminuiu de 15,7% em novembro, para 15,1%, em dezembro. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto reduziu-se de 13,1% para 12,4% e a de desemprego oculto passou de 2,6% para 2,7%.
O contingente de desempregados foi estimado em 1.681 mil pessoas, 69 mil a menos do que no mês anterior. Esse resultado decorreu da elevação do nível de ocupação (geração de 57 mil postos de trabalho, ou 0,6%) e da relativa estabilidade da População Economicamente Ativa (12 mil pessoas saíram na força de trabalho da região, ou -0,1%).
Segundo posição na ocupação, cresceu o número de assalariados (1,2%). O aumento no setor privado (0,8%) foi reflexo da expansão do assalariamento sem carteira de trabalho assinada (5,7%), uma vez que permaneceu estável o com carteira. Elevou-se o contingente de empregados domésticos (2,2%) e dos ocupados nas demais posições (0,6%) – que inclui empregadores, donos de negócio familiar, profissionais liberais e trabalhadores familiares sem remuneração – e reduziu-se o dos autônomos (-2,2%).
Consulte aqui a íntegra da pesquisa.