Imprensa

18.06.2020

No 1º trimestre, nível de ocupação tem decréscimo de -2,3% no Estado de São Paulo

De janeiro a abril, houve redução de 228 mil empregos formais
Estudo da Fundação Seade com base em dados da Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílio – Pnad, do IBGE, mostra que o 1º trimestre de 2020, comparado com o trimestre anterior, registrou queda do nível de ocupação em todas as áreas do Estado de São Paulo. Na comparação com igual trimestre de 2019, houve aumento de 0,6%.
Enquanto o número de ocupados no Estado decresceu -2,3% (515 mil pessoas) e na Região Metropolitana diminuiu -2,5% (275 mil pessoas), no município de São Paulo a queda foi menor, -1,7% (86 mil pessoas). Maiores reduções ocorreram nos serviços, alojamento e alimentação; cultura e esportes e outros serviços.
Nas ocupações sem contribuição à Previdência, houve redução de 89 mil pessoas em relação ao trimestre anterior e aumento de 129 mil pessoas na comparação com igual trimestre de 2019, passando a representar 28,1% das ocupações.
Estimada em 3,1 milhões de pessoas, a desocupação cresceu em relação ao trimestre anterior (143 mil pessoas, ou 4,8%) e diminuiu na comparação com o mesmo trimestre de 2019 (-352 mil pessoas, ou -10,2%). A taxa de desocupação passou de 11,5% para 12, 2% no 1º trimestre deste ano.
Já os dados com base Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) no Estado de São Paulo registraram, em abril, a redução de 261 mil empregos formais no Estado (-2,2%).  De janeiro a abril, o decréscimo de 228 mil postos de trabalho formal no Estado resulta do fato de o desempenho positivo do primeiro bimestre (+118 mil empregos) ter sido superado pela intensa diminuição no segundo bimestre (-345 mil empregos). O fechamento de postos de trabalho no Estado, no período de janeiro a abril, corresponde a 30% da redução observada para o Brasil (-763 mil).
No ano, o decréscimo de 1,9% está associado à adesão, a partir de abril, de empresas e empregados ao Programa Emergencial de Manutenção de Emprego e da Renda. Foram preservados pelo programa, entre abril e maio, 2,7 milhões de empregos paulistas (22% do total de empregos formais do Estado), pela suspensão do contrato ou redução da jornada de trabalho e rendimentos.
Com exceção das regiões de São José do Rio Preto e Araçatuba, todas as demais apresentaram declínio do emprego formal no acumulado de janeiro a abril, com destaque para a capital (-85 mil), os demais municípios da Região Metropolitana de São Paulo (-54 mil) e a Região Administrativa de Campinas (-33 mil).
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