Imprensa

05.12.2018

Número de 8,9 mortes a cada mil nascimentos é um dos menores de São Paulo e inferior à média estadual, cujo índice é de 10,74 óbitos

Jornal Metro, de Campinas – 4/12/2018
estado, 6.569 óbitos de crianças menores de um ano em 2017, o que significa uma taxa de 10,74 óbitos por mil recém-nascidos vivos. Campinas tem o índice de 8,9. Os dados são da Fundação Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados), com base nas informações dos Cartórios de Registro Civil de todos os municípios paulistas. O estudo mostrou que a taxa de mortalidade infantil em São Paulo, de maneira geral, é a mais baixa desde o início do século passado, quando os índices oscilavam entre 150 e 250 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos. A tendência de queda começou a partir da década de 1940 e continua até hoje. Em Campinas, o índice caiu bastante nos últimos anos e é baixo em relação ao restante do Estado, mas já foi levemente menor em outras ocasiões. No ano de 2000, por exemplo, a taxa era de 14,16 mortes na mesma proporção da amostragem. Oscilou entre 12 e 10 até 2007 e, em 2008, caiu para 8,59. No ano seguinte, no entanto, subiu para 11,9. Ficou no patamar de 10 nos registros seguintes, até 2014, quando apresentou o menor índice da história com 8,03. Em 2015, foi de 8,21. Em 2016, o número registrado foi de 9,16 e, em 2017, voltou a cair para os atuais 8,9 óbitos por mil nascimentos divulgados pela fundação.
Os índices têm caído, mas ainda estamos longe de comemorar. Essa taxa é frequentemente usada como um indicador do nível de saúde em um país. Segundo dados da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), países desenvolvidos têm índices muito menores, como por exemplo Mônaco (1,8), Japão (2), Islândia (2,1), Singapura (2,4), Finlândia (2,5), Noruega (2,5), Suécia (2,6), Hong Kong (2,7) e Espanha (3). Em 2017, ainda de acordo com dados da Seade, dos 645 municípios de São Paulo, 182 não registraram nenhum óbito infantil, enquanto 273 tiveram taxas superiores à do Estado e 163 municípios tiveram taxas com apenas um dígito, ou seja, inferiores a 10 óbitos por mil nascidos vivos ? que é o caso de Campinas.