Imprensa

04.12.2018

Taxa de mortalidade infantil é a mais baixa desde o início do século passado

No ano de 2017, no Estado de São Paulo, foram registrados 6.569 óbitos de crianças menores de um ano, resultando em taxa de mortalidade infantil de 10,74 óbitos por mil nascidos vivos. Desde 1900, a taxa de mortalidade infantil saiu de altos índices oscilando em torno de 150 e 250 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos, para tendência de queda contínua a partir da década de 1940.
Os dados foram elaborados pela Fundação Seade com base nas informações dos Cartórios de Registro Civil de todos os municípios paulistas.
A mortalidade neonatal precoce (até seis dias de vida) passou de 22,5 óbitos por mil nascidos vivos em 1975, para 5,4 por mil em 2017, reduzindo 76%. Por sua vez, a taxa de mortalidade pós-neonatal (28 dias a 11 meses) diminuiu 94%, ao sair de 48,7 por mil nascidos vivos, para 3,2 por mil neste mesmo período. Atualmente, os óbitos neonatais precoces, representam 50% do total dos óbitos infantis, enquanto os ocorridos no período pós–neonatal respondem por cerca de 30% desses óbitos.
Nos anos recentes, as causas perinatais e as malformações congênitas representam a quase totalidade dos óbitos neonatais precoces, com participações de 78% e 21%, respectivamente. Já os óbitos pós-neonatais têm as malformações congênitas como a causa de morte mais importante (26%), seguida das causas perinatais (14%), do aparelho respiratório (11%) e das infecciosas e parasitárias (10%).
Em 2017, dos 645 municípios, 182 não registraram nenhum óbito infantil, enquanto 273 tiveram taxas superiores à do Estado e 163 municípios tiveram taxas com apenas um dígito, ou seja, inferiores a 10 óbitos por mil nascidos vivos.
Consulte aqui os dados da Taxa de Mortalidade Infantil.