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22.02.2021

SP atraiu investimentos de R$ 25,1 bilhões no semestre

Jornal Cidade de Bauru – 22/02/2021
A Pesquisa de Investimentos Anunciados no Estado de São Paulo, elaborada pela agência de estatísticas Seade, registrou total de R$ 25,1 bilhões no segundo semestre de 2020 na soma das diferentes regiões. A Região Metropolitana de São Paulo concentrou mais de 80% dos recursos anunciados no segundo semestre de 2020 (R$ 20,1 bilhões). Na sequência, as regiões com maior destaque foram as de São José dos Campos (R$ 687,7 milhões), Araçatuba (R$ 624,7 milhões) e Campinas (R$ 583,8 milhões).
O peso da infraestrutura
A maior parcela dos investimentos anunciados foi destinada à infraestrutura (R$ 16,7 bilhões), direcionados em especial aos transportes, sob o impulso de concessões do setor público a empresas privadas. O destaque foi o transporte metroviário de passageiros na capital que sobressaiu com a retomada das obras da Linha 6-Laranja do Metrô, por nova concessionária estadual, o grupo Acciona, com aporte de R$ 15 bilhões.
Serviços de vento em popa
Já o setor de serviços, com investimentos no total de R$ 5,4 bilhões, registrou o melhor resultado desde o primeiro semestre de 2019. A locação de veículos leves e pesados vem crescendo, o que exige recursos das locadoras (R$ 2,4 bilhões) para expansão de suas frotas. Nas atividades imobiliárias, com aportes totalizando R$ 1,9 bilhão, destacam-se novos shoppings, galpões logísticos e edifícios comerciais que estão sendo construídos em todo o Estado. Também foram noticiados investimentos para atividades recreativas, expansão dos estabelecimentos de saúde e, ainda, ampliação do acesso ao crédito e aos serviços financeiros.
Biocombustíveis alavancam
Os investimentos na agricultura, mais de R$ 1,6 bilhão, refletem a influência do RenovaBio, nova política nacional de incentivos à produção de etanol e de outros biocombustíveis, que entrou em vigor em dezembro de 2019.
Atacarejo movimenta comércio
Quanto ao comércio, os investimentos no valor de R$ 142 milhões referem-se, principalmente, às unidades de “atacarejo”, que vêm sendo instaladas por grandes redes supermercadistas.