Imprensa

22.01.2019

Seade lança perfil da cidade de São Paulo

Por ocasião do aniversário da cidade de São Paulo, a Fundação Seade elaborou uma seleção de informações que revelam que o tamanho e a heterogeneidade do município se explicitam não apenas na dimensão e diversidade de sua economia, mas também em diferenças observadas em suas distintas regiões expressas, por exemplo, no tamanho e ritmo de crescimento das populações, nos perfis etários e nas taxas de desemprego.
No dia em que a cidade completa 465 anos, a população do Município de São Paulo é estimada em 11.786.630 habitantes.
Se fosse um estado brasileiro, São Paulo seria superado apenas pelo próprio Estado de São Paulo, por Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, tendo população equivalente às do Paraná e de Santa Catarina. Sua população é próxima à de países como Bolívia e Cuba na América do Sul e Caribe, Grécia e Bélgica na Europa, e Tunísia na África.
O crescimento populacional do Município de São Paulo, que foi intenso durante as oito primeiras décadas do século XX, com o maior índice registrado na década de 1950 (5,58% ao ano), apresentou rápida desaceleração a partir de 1980 e no período 2010-2019 registra taxa anual de crescimento de apenas 0,55%.
A distribuição da população paulistana em seus 96 distritos é bastante heterogênea. A diferença entre o menor distrito em termos populacionais, Marsilac (8.398 habitantes), e o maior, Grajaú (387.148 habitantes), é de 46 vezes.
As projeções populacionais para os distritos em 2019 revelam importante processo de envelhecimento no Município de São Paulo. Neste ano, para cada 100 pessoas de 0 a 14 anos, há 80 idosos. Nos distritos da Consolação, Alto de Pinheiros e Jardim Paulista, há mais de duas pessoas idosas para cada uma com menos de 15 anos. Já nos distritos mais periféricos, como Anhanguera, Jardim Ângela e Parelheiros, essa relação é inferior a 40%.
Se fosse um estado, o Município de São Paulo seria a segunda economia do país, atrás apenas do Estado de São Paulo. Seu Produto Interno Bruto foi de R$ 687 bilhões em 2016.
A capital responde por 34% do PIB estadual. Apesar de a indústria ter pouco peso em seu PIB, a capital ainda concentra 17% dessa atividade no Estado.
O setor de serviços é predominante e responde por quase 89% da sua riqueza – na média do Estado essa participação é de 77%.
A dimensão dos serviços em São Paulo também é evidenciada por sua importância na ocupação de mão de obra que, em 2018, chegava a quase 81%.
As taxas de desemprego nas distintas regiões da cidade acusam grande diferença entre as áreas mais centrais e as mais periféricas. A região Oeste apresenta a menor taxa (10,6%), enquanto as zonas Leste 2, Norte 2 e Sul 2, taxas acima de 17%. Essas regiões mais periféricas da cidade são as que abrigam populações mais jovens.
Consulte aqui a íntegra do estudo.