Imprensa

04.08.2020

Região tem menor ocupação de leitos de UTI desde início do Plano São Paulo

Jornal O Liberal, de Americana – 4/08/2020
 
A ocupação de leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no DRS (Departamento Regional de Saúde) de Campinas era de 67,1% nesta segunda-feira (3), de acordo com dados da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados).
Essa é a menor taxa registrada na região desde o início do Plano São Paulo, cuja primeira atualização ocorreu no dia 3 de junho. O percentual reforça a expectativa dos prefeitos da região de que as cidades possam avançar da fase 2 (laranja) para a 3 (amarela) na reclassificação da próxima sexta-feira.
Até esta segunda-feira, a menor taxa registrada durante a vigência do plano havia sido em 10 de junho, com 69%; os dados do dia 3 de junho não estão disponíveis no site do Estado.
Em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes nesta segunda, a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, voltou a destacar a ?melhora expressiva? da região de Campinas.
?Hoje os dados estão ainda melhores. Continua tendo queda de internação, mas a queda mais expressiva foi no número de óbitos, que diminuiu 8% com relação a semana anterior?, apontou a secretária.
Um dos critérios adotados pelo Estado para colocar as regiões na fase 1 (vermelha) é quando o índice de ocupação chega a 80%. Esse foi o percentual no DRS de Campinas por três atualizações consecutivas: 3, 10 e 17 de julho.
Americana e região, que integram o mesmo DRS, avançaram para a fase 2 do Plano São Paulo no dia 24 de julho, quando a taxa de ocupação era de 78,2%. Os municípios estavam na etapa mais restritiva desde 3 de julho, quando regrediram de forma extraordinária por conta do índice elevado.
Em transmissão no Facebook na última sexta-feira, o prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), representante da região no Conselho Municipalista, comentou que existe a expectativa de que a região avance para a fase amarela.
Questionada sobre a posição dos prefeitos, a secretária estadual confirmou que há possibilidade. Para isso, no entanto, os índices precisam se manter.
?Se essa tendência se mantiver até sexta-feira, que é quando a gente vai ter a reclassificação, existe uma probabilidade muito grande, de fato, de Campinas avançar de fase?, comentou Patrícia.
?E nós estamos na torcida que a região e o prefeito Jonas Donizette continue fazendo seu trabalho de gestão, de acompanhamento, de segmento dos protocolos, porque é isso que tem trazido os bons resultados até este momento?, reforçou.
Amarela
Caso a região avance para a fase 3, academias de todas as modalidades poderão reabrir com capacidade limitada a 30% e com horário de funcionamento reduzido para seis horas.
Só serão autorizadas aulas e práticas individuais, ou seja, atividades em grupo continuam suspensas. Uma série de protocolos de higiene devem ser seguidos.
Bares, restaurantes, salões de beleza e barbearias também reabrem. A capacidade é limitada a 40% e somente por seis horas; no caso dos bares e restaurantes, o atendimento presencial só pode ocorrer até às 17 horas.
Já eventos, convenções e atividades culturais só serão retomadas após 28 dias consecutivos na fase amarela. Caso essa meta seja atingida, há uma série de restrições: 40% da capacidade, seis horas por dia, controle de acesso, vendas apenas online e assentos e filas com distanciamento e proibição de público em pé.
Além dos novos segmentos, a fase amarela também amplia o funcionamento dos comércios da laranja. Shoppings center, lojas de rua e o setor de serviços podem atuar com 40% da capacidade (na etapa anterior era 20%) e por seis horas (e não apenas quatro).
Ainda no caso dos shoppings, praças de alimentação ao ar livre ou em áreas arejadas poderão funcionar com as mesmas restrições de capacidade.