Imprensa

07.10.2020

PIB paulista sobe 0,6% em agosto e a economia começa a reagir

Jornal Cidade de Bauru – 7/10/2020
A economia do Estado de São Paulo segue dando sinais objetivos de recuperação. Dados mais recentes apurados pela Fundação Seade, que são usados como parâmetro no meio empresarial e pelo governo estadual, apontam alta de 0,6% no Produto Interno Bruto (PIB) estadual no mês de agosto na comparação com o mês anterior. É a quarta alta consecutiva. A economia paulista já havia crescido 3,3% em maio, 3,8% em junho e 3,1% em julho, segundo o indicador PIB+30, que abrange 97% do PIB estadual. No acumulado de 12 meses, o PIB+30 de agosto avançou 0,1%. Na comparação com agosto de 2019, a evolução foi de 1,3%. O indicador PIB+30 foi criado para monitorar as tendências da economia paulista no contexto da pandemia da covid-19.
Mais números
Entre os meses de junho e julho, a economia paulista cresceu 3,1% com evolução positiva nos setores da indústria (6,3%), serviços (2,1%) e agropecuária (4,7%). O cálculo com base na média móvel dos últimos três meses finalizados em julho de 2020 indicou crescimento do PIB de 3,4%, com expansão de 6,9% na indústria, 1,9% nos serviços e 0,2% na agropecuária.
Como fica em 2020
O relativo controle da epidemia e o retorno gradual de várias atividades melhoraram o ambiente econômico no Estado de São Paulo. As projeções para o PIB paulista este ano agora apontam para variação entre -2,2% e -1,5%, com uma média de -2,0%, contra -2,7% da média projetada anteriormente, em agosto.
PIB em expansão
No acumulado de 12 meses, o PIB do Estado aumentou 0,4%, com destaque para a Região Metropolitana de São Paulo, a maior concentração econômica do Estado, cuja atividade econômica cresceu 1,2%. Nessa mesma base de comparação, ressalta-se a expansão do PIB nas regiões de Registro (1,6%), Presidente Prudente (1,3%), Ribeirão Preto (1,2%), Itapeva (2,1%) e Franca (6,0%).
O valor do agronegócio
No segundo semestre de 2020, o PIB apresentou queda em 14 das 16 regiões do Estado de São Paulo, efeito da crise provocada pela pandemia de covid-19. As maiores retrações foram verificadas nas regiões mais industrializadas, que registraram quedas superiores à média do Estado (-7,0%): São José dos Campos (-12,8%), Região Metropolitana de São Paulo (-8,9%) e região de Campinas (-8,8%), Sorocaba (-6,6%) e Franca (-3,9%). A crise teve impactos menores na Baixada Santista (crescimento de 1,5%) e em boa parte das regiões dominadas pelo agronegócio no Interior, como relativa estabilidade na região de Araçatuba (0,1%) e menores retrações nas regiões de Marília (-0,8%), São Carlos/Araraquara (-1,1%), Barretos (-1,1%) e Itapeva (-1,7%).