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02.04.2019

PIB paulista aumentou 1,2% no acumulado dos últimos 12 meses

DCI – 1º/04/2019
O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de São Paulo, calculado pela Fundação Seade, avançou 1,2%, no acumulado de 12 meses, com ampliação na indústria (0,3%) e nos serviços (1,9%) e redução na agropecuária (-2,6%).
A taxa de crescimento em 12 meses, no entanto, vem diminuindo, sistematicamente, desde julho. Entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, a economia recuou 1,0%, na comparação livre dos efeitos sazonais, reflexo dos desempenhos na indústria (-2,5%), nos serviços (-0,4%) e na agropecuária (1,4%).
As projeções da Fundação Seade indicam que a desaceleração, que já vinha se manifestando em vários indicadores setoriais, se fortaleceu em 2019. Com base nos dados divulgados em janeiro, o ponto médio das projeções da economia para esse ano recuou de 1,3%, na estimativa de dezembro, para 0,9%. Tais tendências refletem a conjuntura atual, sem força de tração pelo lado do consumo e do investimento, reforçada por um crescimento expressivo das importações, o que compromete ainda mais a evolução do PIB no curto prazo.
Taxa de desemprego
As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese, mostram que a taxa de desemprego total na Região Metropolitana de São Paulo se manteve relativamente estável, ao passar de 15,3%, em janeiro, para 15,5%, em fevereiro. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto variou de 12,5% para 12,8% e a de desemprego oculto, de 2,8% para 2,7%.
O contingente de desempregados foi estimado em 1.711 mil pessoas, 12 mil a mais do que no mês anterior. Esse resultado decorreu da eliminação de 78 mil ocupações (-0,8%), movimento atenuado pela saída de 66 mil pessoas (-0,6%) da População Economicamente Ativa, como usualmente ocorre no período.
O total de ocupados foi estimado em 9.325 mil pessoas, mostrando redução de 0,8% em relação a janeiro. A variação negativa para o assalariamento com carteira de trabalho (-0,5%), foi compensada pelo aumento dos assalariados sem carteira assinada (5,2%).