Imprensa

11.09.2019

PIB da RMVale cresce 1,1% no primeiro trimestre, diz Seade

O Vale, de SJCampos – 11/9/2019
O PIB (Produto Interno Bruto) do Vale do Paraíba cresceu 1,1% no primeiro trimestre deste ano na comparação aos últimos três meses do ano passado, chegando a R$ 28,5 bilhões de janeiro a março de 2019.
Excetuando a região metropolitana de São Paulo, cujo PIB é de R$ 313,2 bilhões, a RMVale registrou a segunda maior riqueza entre as 15 regiões metropolitanas e administrativas do estado, perdendo apenas para Campinas, com R$ 96,9 bilhões.
Quanto ao percentual de crescimento nos primeiros três meses de 2019 ante o último trimestre de 2018, o Vale é superado por Franca (5,6%), Itapeva (3,6%), Registro (2,4%), Araçatuba (1,6%) e Presidente Prudente (1,2%), todas com PIB abaixo de R$ 6,5 bilhões.
O estado de São Paulo encerrou o trimestre com alta de 0,2% no PIB, que chegou a R$ 561,7 bilhões nos três primeiros meses do ano.
“De acordo com a análise, o Produto Interno Bruto nos quatro trimestres encerrados no primeiro trimestre de 2019 cresceu em 7 das 16 regiões do estado. No acumulado de 12 meses, o estado aumentou 1,2%”, informou a Fundação Seade.
No ano passado, o Vale anotou o segundo melhor resultado entre as 16 regiões do estado, segundo pesquisa da Fundação Seade, e terminou 2018 com uma riqueza de R$ 113,3 bilhões, perdendo apenas para a Grande São Paulo (R$ 1,20 trilhão) e Campinas (R$ 389,8 bilhões).
ACUMULADO
No acumulado dos últimos 12 meses, a proporção de crescimento da riqueza do Vale foi de 1,7%, a quarta maior entre as 16 regiões do estado, atrás apenas de Sorocaba (4%), Santos (3,4%) e Bauru (1,8%).
Entre 2017 e 2018, Vale registra alta de 3% no PIB, 2º melhor do estado
Depois de queda de 2% no PIB entre 2014 e 2016, a RMVale se recuperou e anotou alta de 3% entre 2017 e 2018, segundo o Seade. O Vale foi vencido por Sorocaba, cuja riqueza subiu 4,5% entre 2017 e 2018. Mas venceu Campinas (1,8%), Grande São Paulo (1,3%) e Ribeirão Preto (0,6%).
No total, 12 regiões do estado aumentaram a riqueza no período, sendo que quatro delas com índice inferior a 1%. Outras quatro regiões perderam riqueza entre um ano e outro, com destaque negativo para Araçatuba (-3,2%). Dados fazem parte de análise da atividade econômica paulista.