Imprensa

12.11.2021

Pandemia faz crescer subocupação no mercado de trabalho

Estudo do Seade com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua mostra que desde o 1º trimestre de 2020 (período pré-pandemia), o nível de ocupação no Estado de São Paulo passou por momentos distintos: depois da forte redução no 2º e 3º trimestres de 2020 (1ª onda da pandemia), foram registrados aumento no 4º trimestre, relativa estabilidade no 1º trimestre de 2021 (2ª onda) e crescimento no 2º trimestre de 2021, após a expansão da vacinação.

A recuperação parcial dos níveis de ocupação ocorreu com ampliação do número de subocupados, que, na comparação do 1º trimestre de 2020 com o 2º de 2021, aumentou sua proporção em relação ao total de ocupados em todas as regiões: de 5,2% para 7,1% no ESP (323 mil); de 6,0% para 7,1% no Interior (60 mil) e de 4,4% para 7,1% na RMSP.

Por setor e posição na ocupação

O acréscimo de subocupados no ESP, entre o 1º trim. de 2020 e o 2º de 2021, ocorreu principalmente na indústria, nos outros serviços (cuidado pessoal, esportivo, cultural, etc.) e nos serviços domésticos, equivalendo a 64% do total. No MSP, a ampliação se deu na indústria, nos transportes e nos serviços de educação, saúde e assistência social – 74% do total.

O acréscimo de subocupados entre o 1º trim. de 2020 e o 2º de 2021, como esperado, concentrou-se em categorias mais precárias, como o trabalho por conta própria, pequenos empregadores e seus familiares e trabalhadores domésticos sem carteira, no Interior. Em contraponto, na RMSP, ainda que a maior incidência seja nesses mesmos grupos, vale notar o aumento da subocupação entre os assalariados com carteira assinada: de 13% para 16% no MSP e de 10% para 13% nos demais municípios da RMSP.

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