Imprensa

06.07.2020

Ocupação de leitos volta a subir em Rio Preto

Diário da Região, de SJRio Preto – 3/07/2020
A taxa de ocupação de leitos de Covid nos hospitais públicos de Rio Preto voltou a subir nesta sexta-feira, 3. Na Santa Casa, 87% dos leitos de UTI da ala para tratamento de coronavírus estão ocupados. Dos 33 internados, 31 estão intubados e dependentes de sedativos e relaxantes musculares.
Já na ala da enfermaria do hospital, a taxa de internação está em 86%, com 41 internados. “E os casos mais leves nós estamos encaminhado para os leitos de Jaci, como foi autorizado pela Secretaria de Saúde”, afirmou o administrador da instituição, Valdir Furlan.
No Hospital de Base, a ocupação de leitos na UTI passou de 52% para 67,5% com 79 internações. A enfermaria da ala de Covid do HB está com uma taxa de 31% de ocupação, com 87 pessoas internadas.
O HB é responsável por atender, além de Rio Preto, outras 101 cidades do Departamento Regional de Saúde (DRS-15). Dados atualizados até esta quinta-feira, 2, pela Fundação Seade, afirmam que a região está com uma taxa de internação de UTI de 52,3% e de enfermaria em 39,4%.
Com aumento de internações nas cidades da região, a tendência é que o HB lote. Segundo a direção do hospital, hoje são 117 leitos de UTI e 280 de enfermaria em funcionamento destinados para tratamento de coronavírus.
Como opção para internação, além do convênio com Jaci, a Secretaria estuda a possibilidade de um hospital de campanha no complexo de saúde do Santo Antônio, na região Norte. Nesta sexta, equipe da pasta esteve no local para fazer medições e analisar a estrutura.
Outra opção é usar a maternidade de Mirassol, que é administrada pela Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus, de Jaci. Nesta sexta, o secretário, Aldenis Borim, se reuniu com o frei Francisco.
Segundo o frei, se a proposta vingar, os atendimentos da maternidade seriam transferidos para o Hospital da Criança e Maternidade (HCM) e para o Hospital João Paulo 2º, ambos de Rio Preto. “Todo primeiro andar (em Mirassol) ficaria para UTI, com uns 17 leitos, e embaixo a enfermaria”, disse.
Borim afirma que a Secretaria trabalha com várias opções e não definiu, por enquanto, onde será um possível hospital de campanha. “Precisamos estar preparados para qualquer situação. Precisamos pensar em várias soluções que envolvem necessidade, custo e rapidez. Antecipar o planejamento de ações para não ser necessárias improvisações. No momento o que temos está sendo o suficiente,” afirmou.