Imprensa

14.12.2020

No 3º trimestre, aumento do desemprego e dos rendimentos

Estudo do Seade com base em dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Continua – Pnad- Continua, do IBGE, mostra que a força de trabalho permaneceu estável (23,1 milhões de pessoas) no 3º trimestre no Estado de São Paulo. Com isso, manteve-se 9,1% menor do que no 1º trimestre. A redução de 2,3 milhões de ocupados no 2º trimestre, causada pela pandemia de Covid-19 e pela dificuldade de procura de trabalho, não foi revertida. No Estado, estima-se que 3,5 milhões (11%) de pessoas estavam desocupadas, acréscimo de 351 mil em relação ao 2º trimestre.
Na Região Metropolitana de São Paulo – RMSP, o número de ocupados foi estimado em 9,3 milhões de pessoas, com aumentos no comércio (6,2%), na construção (14,1%) e na indústria de transformação (4,6%), contrabalançados pelas reduções nos serviços (-2,5%) e nos serviços domésticos (-8,2%). Esse resultado também é verificado no Município de São Paulo (- 68 mil ocupações).
Já no Interior, o número de ocupados foi estimado em 10,2 milhões de pessoas (-3,5% ou menos 369 mil ocupados). Os decréscimos na indústria de transformação (-6,4%), no comércio (-2,1%), nos serviços (-4,4%) e nos serviços domésticos (-10,1%) superaram o crescimento na agricultura (13,3%). A retração de 369 mil empregos decorreu de reduções de 245 mil ocupados com contribuição à previdência social e de 124 mil sem essa contribuição.
Para o Estado houve crescimento de 8,9% do rendimento efetivo médio dos ocupados, em relação ao 2º trimestre. No caso desse indicador, registou-se elevação de 4,8% na RMSP e de 13,4% no Interior e Litoral (ESP sem RMSP). No Interior, houve aumento para os conta própria (16,2%), para os assalariados sem carteira assinada (60,9%, de R$ 1.344 para R$ 2.163) e para os assalariados com carteira de trabalho assinada (0,9%).
Consulte aqui a íntegra do estudo.