Imprensa

17.09.2020

No 2º trimestre, ocupação e força de trabalho apresentam redução

Estudo do Seade com base em dados da Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílio – Pnad, do IBGE, mostra que no Estado de São Paulo, no 2º trimestre, houve diminuição de 2,3 milhões de pessoas na força de trabalho, pois com a pandemia não havia possibilidade de buscar trabalho.
Na ocupação houve redução em todos os setores de atividade, com maior intensidade no comércio (25% das ocupações perdidas), nos serviços de alojamento e alimentação (15%), na indústria de transformação (13%), nos serviços domésticos (11%) e na construção (10%).
O total de ocupados foi estimado em 19,9 milhões de pessoas (-10,5% em relação ao 1º trimestre). Das 2,3 milhões de ocupações que foram reduzidas, 1,3 milhão contribuíam para a previdência social e 1 milhão não contribuíam.
A taxa de desocupação passou de 12,2% para 13,6%. A estimativa de desocupados foi de 3,1 milhões de pessoas: acréscimo de 37 mil pessoas, ou 1,2%, indicando relativa estabilidade. O isolamento social decorrente da pandemia de Covid-19 limitou a busca por trabalho.
Na Região Metropolitana de São Paulo, a taxa de desocupação ampliou-se de 13,5% para 15,8% e a taxa de subutilização da mão de obra cresceu 6,8 p.p. Já no município de São Paulo, a taxa passou de 13,2% para 15,3%, com estimativa de 974 mil pessoas desocupadas.
O rendimento efetivo médio diminuiu em todos os tipos de inserção no Estado: 16,7% para os empregados com carteira assinada; 3,2% para os que não tinham carteira assinada; e 27,9% para os conta própria. Quase triplicou (2,6 vezes) o número de ocupados com rendimento igual a zero: de 456 mil para 1,2 milhão de pessoas nos dois primeiros trimestres de 2020.
Consulte aqui a íntegra da pesquisa.