Imprensa

01.12.2022

Mortalidade por Aids em ritmo de queda no Estado de São Paulo

A mortalidade por Aids no Estado de São Paulo vem apresentando ritmo de queda desde 1995, quando foi atingido o maior patamar, com 7.739 óbitos: 5.850 homens e 1.889 mulheres. Já em 2021, esse número caiu para 1.719, com 1.237 na população masculina e 482 na feminina, de acordo com pesquisa da Fundação Seade.

No início da década de 1990, quase 90% dos óbitos era de pessoas com menos de 44 anos. Com a introdução de novos tratamentos e melhorias na qualidade de vida dos portadores da doença, a sobrevida foi aumentando e, em 2021, há maior participação de pessoas com idade acima de 45 anos, que passaram a responder por quase 60% dessas ocorrências.

A idade média ao morrer evidencia o ganho trazido com os tratamentos oferecidos aos portadores de Aids. Em 1990 esse indicador era 33 anos para os homens, superior ao das mulheres (29 anos). Essa idade ampliou-se gradativamente para ambos os sexos, sendo que, desde 2015, a feminina passou a superar a masculina, chegando em 2021 a 49 anos para elas e 47 para eles.

Por regiões
As taxas de mortalidade por Aids apontam visível queda em todas as regiões, com comportamentos diferenciados entre elas. No Estado de São Paulo, ocorreram 22,9 óbitos por 100 mil em 1995, 7,6 em 2010 e 3,8 em 2021. A DRS da Baixada Santista se destaca com as maiores taxas nesses três anos: 43,5 óbitos por 100 mil em 1995, momento mais alto da epidemia; 14,3 em 2010, ano em que a maioria das regiões já apresentava taxas inferiores a dez; e 6,8 em 2021, ainda na liderança, mas aproximando-se das demais regiões.

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