Imprensa

05.05.2022

Mais de 500 mil mulheres foram mães em 2021, no Estado de SP

Em torno de 522 mil mulheres foram mães no Estado de São Paulo, em 2021. Pelo quarto ano consecutivo, o número de nascidos vivos apresentou declínio. Em relação ao ano anterior, houve redução de quase 30 mil nascimentos. Esta diminuição pode ser decorrência da combinação da queda da fecundidade e da decisão em adiar a gravidez frente à pandemia. São os resultados do estudo da Fundação Seade com base nos dados dos Cartórios de Registro Civil.

De acordo com a pesquisa, os nascimentos mensais indicam que a sazonalidade se manteve no período de 2019 e 2021, sendo que no primeiro semestre, em especial entre março e maio, o número de nascidos vivos supera ligeiramente o observado no segundo semestre.

No mesmo período, o número de nascidos vivos diminuiu em todas as regiões do Estado. A RMSP registrou a maior queda (12,5%), resultando em 36 mil crianças a menos, seguida pela região de Campinas, com retração de 8,5% (-7 mil crianças). As regiões situadas a oeste do Estado e a de Franca tiveram reduções entre 8% e 11%. Já os menores decréscimos ocorreram nas regiões Central e Sorocaba, com variações inferiores a 6%.

Taxa de fecundidade
Em 2021, para cada mil mulheres de 15 a 49 anos, 43,5 tiveram filhos, sendo que essa taxa de fecundidade variou de 14,0 a 77,0 por mil entre os municípios paulistas. Entre os municípios com mais de 120 nascimentos, Bady Bassitt (77,3 por mil) e Barueri (71,7) apresentaram as maiores taxas, ao passo que as menores foram observadas em Pradópolis (31,1) e Monte Aprazível (30,9).

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