Imprensa

17.10.2023

Mais da metade dos paulistas utiliza aplicativos para compras e serviços

Site BoqNews – 17/10/2023

Pesquisa da Fundação Seade revela que 51% dos moradores do Estado de São Paulo utilizam aplicativos para compras, transportes e serviços.Desse modo, sendo a proporção de consumidores na capital (54%) superior à do interior do Estado (49%).

Sendo assim, o levantamento sobre os hábitos de consumo por apps mostra também que os mais jovens (67%), mais escolarizados (63%) e os de famílias com maiores rendimentos (73%) são os que mais utilizam o serviço.Os resultados mostram que metade da população usou aplicativos para compras, entregas ou contratação de serviços.

Com isso, sendo o celular seu principal meio de acesso (78%), proporção superior ao consumo por meio de sites ou navegadores convencionais. Além disso, quase dois terços dos consumidores (62%) utilizaram aplicativos pelo menos uma vez por semana (sendo que 26% declararam que usam todos os dias), majoritariamente para serviços de aquisição de alimentação (41%) e transporte (14%).

Contudo, os demais apontaram usos em modalidades como supermercados, plataformas de compras online, mercadorias. E serviços diversos de limpeza, manutenção da casa ou cuidados de pessoas, o que denota a diversidade de oferta dessa tecnologia.

Números

O hábito de consumir por aplicativos, segundo a pesquisa, se diferencia conforme os atributos demográficos e socioeconômicos. A proporção de homens (53%) que reportaram essa prática é ligeiramente superior à das mulheres (49%). Por faixa etária, o consumo por apps é mais citado entre as pessoas de 18 e 29 anos (67%) do que nos estratos de 30 a 44 anos (65%), 45 a 59 anos (51%) e de 60 anos ou mais (21%).

Portanto, os resultados apontam que, quanto à escolaridade, o consumo por aplicativo é maior entre aqueles que possuem ensino superior (63%). Dessa maneira, seguido por ensino médio (46%) e fundamental (13%). Entre as conclusões do estudo, como é frequente na apropriação das tecnologias de informação e comunicação (TICs), o hábito de compras por aplicativo é desigual e menos frequente entre os segmentos de baixa renda, idosos e menos escolarizados.

E na análise a partir da renda, os resultados mostram que 73% dos consumidores de famílias com rendimento superior a 10 salários mínimos usaram aplicativos para compras ou contratação de serviços. Os índices decrescem para 68% (mais de 3 a 10 salários mínimos), 45% (mais de 1 até 3 salários mínimos) e apenas 21% (até 1 salário mínimo).

Para realizar os pagamentos por meio de aplicativos, 64% dos consumidores responderam que utilizaram o cartão de crédito. Já 19% pagaram com Pix e 17% citaram outras formas de pagamento.

A pesquisa também aponta que o uso do cartão de crédito é maior entre aqueles de 30 a 44 anos (68%). E menos frequente entre os de 18 a 29 anos (55%). O uso do Pix para compras por aplicativos atinge o patamar de 35% entre os mais jovens, superando todas as demais proporções observadas.