Imprensa

12.05.2021

Interiorização da indústria automobilística em São Paulo

De acordo com estudo do Seade, entre 2003 e 2017, observa-se um processo de interiorização do setor automobilístico no Estado de São Paulo.
Com base na evolução da participação das regiões no valor de transformação industrial (VTI) do setor, verifica-se que as regiões administrativas de Campinas e Sorocaba passaram juntas a contabilizar 49,2% do total estadual, absorvendo as quedas registradas pela Região Metropolitana de São Paulo e pela RA de São José dos Campos, no mesmo período.
Esse movimento de interiorização do setor automobilístico reduziu a participação no VTI das cidades que compõem a região tradicional do ABC (São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema) de 33,3% para 22,9%. Apesar de São Bernardo do Campo, em 2017, ter mantido a liderança no estado, os municípios de Piracicaba, Sumaré e Sorocaba juntos ampliaram a participação de 5,5% (2003) para 21,1% (2017).
Empregos no setor
O Estado de São Paulo mantém a liderança com o maior número de postos de trabalho no setor automobilístico no Brasil, mas sua participação vem caindo em relação ao total do país. A RMSP passou por uma queda expressiva em seus postos de trabalho (menos 9,4 mil empregos), atingindo, particularmente, a região do ABC, em especial os municípios de São Caetano do Sul e São Bernardo do Campo, que perderam juntos a metade do seu contingente de trabalhadores.
No segmento de autopeças, a RMSP diminuiu sua participação no total do emprego do segmento no estado de 47,1% para 38,3%, entre 2006 e 2017. Já no interior, a RA de Campinas registrou aumento na sua participação, alcançando, em 2017, a liderança estadual no segmento, ao totalizar cerca de 58,8 mil empregos.
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