Imprensa

07.06.2023

Impacto da pandemia em SP foi menor no emprego formal do que nas demais ocupações

De acordo com estudo elaborado pela Fundação Seade, o impacto da pandemia no Estado de São Paulo foi menos intenso sobre o nível de emprego com carteira assinada do que para as demais posições na ocupação.

No primeiro trimestre de 2023, o nível do emprego formal em todo o território paulista estava 11% acima daquele observado no período pré-pandemia – o equivalente a 1,3 milhão de novos postos de trabalho.

Além do avanço da vacinação e da diminuição das restrições sanitárias, o menor impacto da pandemia no assalariado com carteira assinada deveu-se, principalmente, ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. Na sua primeira edição, de abril a dezembro de 2020, essa política pública foi responsável por 6,4 milhões de acordos de suspensão temporária ou redução proporcional de jornada de trabalho e salários no Estado de São Paulo e abrangeu 3,2 milhões de trabalhadores. Em sua reedição, de abril a agosto de 2021, o programa resultou em outros 900 mil acordos, envolvendo 700 mil trabalhadores.

No Estado de São Paulo, o impacto inicial da pandemia também foi mais intenso para os empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (queda de 23% no segundo trimestre de 2020) e os conta própria (redução de 11% no terceiro trimestre de 2020).

A recuperação dos conta própria para o patamar anterior à pandemia foi verificada no primeiro trimestre de 2021; para os empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada, a retomada ocorreu apenas no quarto trimestre de 2021. Por fim, no quarto trimestre de 2022, os patamares de ocupação desses segmentos estavam, respectivamente, 8% e 17% superiores aos observados antes da pandemia.

Saiba mais em:
https://informa.seade.gov.br/wp-content/uploads/sites/8/2023/05/Seade-informa-social-impacto-pandemia-foi-menor-emprego-formal.pdf