Imprensa

16.04.2018

Estudo aborda a economia regional em 2017

Estudo da Fundação Seade aborda o desempenho da economia das regiões do Estado de São Paulo em 2017.
De acordo com a análise, o Produto Interno Bruto – PIB paulista cresceu 1,6% em 2017. Esse aumento foi generalizado em quase todo o território paulista: das 16 regiões administrativas do Estado, 14 registraram desempenho positivo em relação a 2016, sendo que 10 delas superaram o crescimento alcançado pela economia brasileira no mesmo período (1,0%).
O incremento do PIB foi amplamente favorável às áreas mais industrializadas do Estado ou naquelas em que os segmentos fabris alavancaram seu nível de atividade, com destaque para as regiões de Marília (5,9%), Sorocaba (5,6%), Baixada Santista (3,5%), Campinas (3,1%) e São José dos Campos (2,2%). Fora desse contexto, destacam-se ainda as regiões de Registro, em razão das atividades de extração de petróleo e gás (crescimento regional de 6,5%), e a de Itapeva, influenciada pela agropecuária (avanço de 2,9%).
A área que compreende as RAs de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Bauru, Central, Marília, Presidente Prudente, Araçatuba, Franca, Barretos e Itapeva, representando 14,4% da atividade econômica paulista, teve desempenho anualizado positivo (1,5%). Apesar da retração da atividade industrial nas regiões de Araçatuba (-11,5%) e Barretos (-7,8%) e da queda da agropecuária na maioria das RAs, com destaque para Franca (-12,7%), a área foi favorecida pelo crescimento de regiões importantes como Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Central e pelo desempenho da Região Administrativa de Marília.
Na área que engloba as RAs de Santos e Registro – responsável por 3,5% da atividade econômica do Estado –, o PIB teve avanço de 3,8% em 2017. Esse crescimento está relacionado à indústria na RA de Santos (avanço de 5,7%), com destaque para os segmentos de refino de petróleo, metalurgia e petroquímica em Cubatão, e com o excepcional desempenho da indústria extrativa na RA de Registro, associado à extração de petróleo e gás no pré-sal no litoral paulista (ampliação de 13,3%).
Consulte aqui a íntegra do estudo.