Imprensa

06.07.2022

Envelhecimento da população avança no território paulista

A taxa anual de crescimento referente às pessoas de 60 anos e mais, entre 1950 e 2022, no Estado de São Paulo, correspondeu a 4,1%, elevando a proporção de idosos na população total, de 4,4% para 16,2%, o que equivale a 7,313 milhões de pessoas. No mesmo período, para o total da população, a taxa de crescimento foi de 2,2%, de acordo com as projeções demográficas da Fundação Seade.

Na metade do século passado (1950), havia de 11,6 idosos (60 anos ou mais) para 100 crianças e jovens (de 0 a 14 anos). Essa proporção foi crescendo lentamente até 2000, quando registrou-se 34,1 idosos por 100 crianças e, agora em 2022, as projeções indicam que há 86,7 idosos para cada 100, ou seja, nos últimos 22 anos, essa relação ampliou-se 2,5 vezes devido, principalmente, à queda da fecundidade e maior sobrevivência da população. A expectativa é de que, em 2026, essas duas parcelas se aproximem, com 8,3 milhões de pessoas.

Quanto mais se avança na idade, maior é a proporção de mulheres. Entre 60 e 64 anos, 54,3% são mulheres e a partir dos 80 anos de idade essa concentração chega a 63,3%. Dessa forma, a razão de sexo diminui de 84,2 homens para cada 100 mulheres de 60 a 64 anos, para 58,1 entre a população com 80 anos e mais. Essa diferença decorre da maior sobrevivência feminina.

Nos municípios
A proporção entre idosos e crianças (índice de envelhecimento) é bem diferenciado entre os municípios, variando de 44,4% a 281,3%, em 2022. Além da queda da fecundidade e do aumento da sobrevivência, a seletividade dos deslocamentos populacionais intermunicipais também contribui para essas diferenças. No conjunto dos 271 municípios com menos de 10 mil habitantes, 60% apresentam índice de envelhecimento superior a 100%, indicando maior presença de idosos do que de jovens, enquanto entre aqueles com mais de 50 mil (139) somente 33% exibem esse perfil.

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