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07.01.2021

Emprego formal cresce pelo 5º mês seguido em SP, diz Seade

Valor Econômico – 5/01/2021
Com alta de 1,2% entre outubro e novembro, a geração de empregos formais cresceu pelo quinto mês consecutivo no Estado de São Paulo, segundo análise divulgada nesta terça-feira (5) pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), do governo paulista. A evolução foi bem parecida à observada no Brasil, que registrou alta de 1,1% no período. O levantamento foi feito com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.
Em novembro, aponta a Seade, houve criação líquida de 138 mil postos de trabalho com carteira assinada no Estado, resultado de 522 mil admissões e 383 mil demissões. O saldo de empregos formais de São Paulo representou um terço do total gerado no país no mês, acrescenta a entidade, que destaca a influência positiva do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda nos resultados.
De janeiro a novembro, o saldo de vagas formais no Estado aumentou em 41 mil, ou 0,3% em relação a igual período de 2019, o que corresponde a 18% do crescimento dos empregos celetistas no Brasil, ressalta a Seade. Comércio (-42 mil) e serviços (-12 mil) registraram perdas no ano, mas agropecuária (+54 mil), construção (+35 mil) e indústria (+5 mil) tiveram geração líquida positiva. O programa do governo federal que permitiu reduzir jornada e salários de trabalhadores formais e suspender contratos, encerrado em dezembro, foi decisivo para a alta em território paulista, na avaliação da fundação.
Entre abril, quando o programa foi implementado, e dezembro, a entidade observa que foram registrados 6,4 milhões de acordos no Estado, alcançando 3,2 milhões de trabalhadores, ou 27% do total de celetistas. Destes 3,2 milhões, 2,7 milhões, ou 41,4% do total, corresponderam à suspensão do contrato de trabalho, e para 1,2 milhão, houve redução da jornada de trabalho com correspondente redução salarial.
No acumulado de janeiro a novembro, houve criação líquida de vagas formais em 12 regiões do Estado, com destaque para a Região Metropolitana de São Paulo excluindo a capital (+13 mil) e regiões de Campinas (+12 mil) e Bauru (+9 mil). Já as maiores perdas no acumulado do ano ocorreram nas regiões de Santos (-11 mil) e São José dos Campos (-10 mil).