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Em agosto, aumenta o emprego formal no Estado de São Paulo
De acordo com estudo do Seade, entre julho e agosto, o número de empregos formais no Estado de São Paulo ampliou 0,6%. As 397 mil admissões ocorridas superaram os 333 mil desligamentos, o que resultou na geração de 65 mil empregos.
De janeiro a agosto, houve decréscimo de -279 mil empregos no Estado (-2,3%), o que corresponde a 33% da redução de postos de trabalho formais no Brasil (-849 mil, ou -2,2%).
Os setores do comércio e serviços acumulam as maiores perdas no ano. As atividades paulistas que geraram mais empregos foram a agropecuária (66 mil) e a construção (10 mil).
A utilização do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, que, entre abril e agosto alcançou 5,3 milhões de empregos no Estado (45% do total dos empregos celetistas), é importante fator explicativo desses resultados. Note-se que, nesse período, 2,3 milhões dos acordos (43%) corresponderam à suspensão do contrato de trabalho.
No ano, as regiões de São José do Rio Preto, Marília, Central, Barretos, Bauru e Araçatuba apresentam saldos positivos, enquanto as maiores reduções do nível de emprego ocorreram no município de São Paulo (-113 mil), nos demais municípios da Região Metropolitana de São Paulo (-69 mil) e na região de Campinas (-38 mil).
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