Imprensa

19.03.2021

Em 2020, redução da ocupação e aumento do desemprego

Estudo do Seade com base em dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Contínua – PnadC, do IBGE, mostra que a força de trabalho paulista (soma dos ocupados mais desempregados) estimada em 23,8 milhões de pessoas, em 2020, decresceu 7,4% na comparação com o ano anterior, ou seja, 1,9 milhão de pessoas saíram desse contingente, pela diminuição de ocupação e pela impossibilidade de procurar trabalho, no primeiro ano da pandemia da Covid, maior queda da série.
Em relação aos ocupados houve redução de 8,8% e o total foi estimado em 20,5 milhões de pessoas. Ocorreram reduções expressivas no serviço doméstico (-24,0%), na construção (-12,1%), no comércio (-10,2%), na indústria de transformação (-8,1%) e nos serviços (-7,0%). Apenas na agricultura houve crescimento (3,0%).
Mesmo com a saída de pessoas da força de trabalho, verificou-se aumento taxa de desocupação de 12,5% para 13,9%, entre 2019 e 2020. Dessa forma, os desempregados foram estimados em 3,3 milhões de pessoas, o que corresponde a acréscimo de 100 mil. Desse total de desempregados, 1,8 milhão de estão na Região Metropolitana de São Paulo – RMSP.
O total de ocupados na RMSP foi estimado em 9,7 milhões de pessoas. Aconteceram retrações expressivas no serviço doméstico (-31,9%), na construção (-13,8%), na indústria (-11,0%), no comércio (-8,1%) e nos serviços (-6,9%). Somente a agricultura registrou aumento (4,7%).
No Município de São Paulo – MSP, o contingente de ocupados diminuiu em 10,2% e o número de desocupados foi estimado em 1 milhão de pessoas (+9,1%).
Para o Estado, o rendimento efetivo médio dos ocupados permaneceu em relativa estabilidade (0,2%). Já no Interior e Litoral (ESP sem RMSP), o rendimento cresceu 1,8%. No entanto, na RMSP houve decréscimo de 0,7% e, no MSP, a queda atingiu 1,3%, refletindo forte retração entre os conta própria (-12,5%), movimento atenuado pelo aumento dos rendimentos recebidos pelos assalariados com carteira de trabalho assinada (2,1%).
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