Imprensa

23.01.2023

Em 1900, nasceram quase nove mil crianças na cidade de S. Paulo

Um século mais tarde foram mais de 207 mil nascimentos

 
As estatísticas elaboradas pela Fundação Seade com base nos cartórios de registro civil desde 1900, para o município de São Paulo, apontam 8.682 crianças nascidas nesse ano. Um século mais tarde foram 207.462 nascimentos. O registro contínuo desses dados indica aumento lento e gradativo nos primeiros 50 anos do século XX, quando então passou a crescer de modo acelerado e atingiu o maior volume da série em 1982, com 256.303 nascimentos. Após esse ano, a tendência é de queda com algumas oscilações e, em 2021, alcançou o patamar de 135.549 nascimentos.

No início do século passado, a cada mil crianças nascidas vivas na capital, 207 morriam antes de completar um ano de idade. Ao longo do período, a taxa de mortalidade infantil diminuiu, alcançando 16 óbitos infantis por mil, em 2000, e 10 em 2021. A partir de 1975, houve tendência contínua e intensa de queda, registrando em 2021, 1.412 eventos.

Óbitos gerais e casamentos

O início desse século caracterizou-se pela elevada incidência de doenças infecciosas e parasitárias e pelas epidemias, como a da gripe espanhola em 1918, que fez o número de óbitos gerais no município de São Paulo quase dobrar. A partir de 1950, esse número passou a acompanhar o crescimento e o paulatino envelhecimento da população. Após 2020, a ocorrência da epidemia de Covid-19 impôs novo pico.

Os registros de casamentos, acompanhando o incremento populacional da capital, assinalou movimento ascendente desde o início do século XX, atingindo o ápice entre 1975 e 1985. Em 1986, iniciou decréscimo que se estendeu até 1996, quando então retomou o crescimento, mas voltou a diminuir a partir de 2015.

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