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Desocupação caiu em quase todas as regiões do Estado
A menor taxa de desocupação foi observada na região Central (3,5%)
A Fundação Seade divulgou estudo, com base nos dados da PNADC/IBGE, mostrando que a taxa de desocupação do Estado de São Paulo no 2º trimestre de 2024 foi a menor de toda a série da pesquisa, iniciada em 2012 (6,4%). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve diminuição de 1,4 ponto percentual.
No 2o trim. de 2024, o contingente de ocupados no Estado correspondia a 24,6 milhões de pessoas, com acréscimo de 649 mil em relação ao 2o trim. de 2023 (2,7%), recorde de toda a série da pesquisa. Destacam-se os resultados positivos na Capital (284 mil), no Entorno Metropolitano Ocidental (107 mil), Campinas (89 mil), Noroeste (85 mil), Sudoeste (81 mil) e Central (61 mil). Houve relativa estabilidade na região Sudeste, Baixada Santista e Vale do Paraíba e Litoral Norte e redução no Entorno Metropolitano Oriental.
As regiões dos Entornos Metropolitano Oriental e Ocidental, São Paulo Capital e Vale do Paraíba e Litoral Norte apresentaram taxas de desocupação superiores à do Estado. O menor valor foi observado na região Central (3,5%).
Os dados da PNAD Contínua, do IBGE, e podem ser analisados a partir de dez estratos geográficos do Estado de São Paulo. As regiões metropolitanas da Baixada Santista e de Campinas são iguais à sua regionalização oficial. Já a RM de São Paulo é desagregada em Capital e Entornos Metropolitanos Oriental e Ocidental. Os demais estratos – Vale do Paraíba, Central, Noroeste, Sudoeste e Sudeste – agregam mais de uma região administrativa, com pequenas variações na sua composição, mas permitindo mostrar as diferentes situações do mercado de trabalho paulista.
A taxa de participação – proporção de ocupados e desocupados em relação às pessoas com 14 anos e mais de idade (População em Idade Ativa – PIA) – reduziu-se no Entorno Metropolitano Ocidental (-2,6 p.p.), Vale do Paraíba e Litoral Norte (-1,6 p.p.), Entorno Metropolitano Oriental (-1,0 p.p.) e Campinas (-0,8 p.p.) e praticamente não variou na Capital (0,2 p.p.). Por outro lado, verificou-se aumento dessa taxa nas regiões Noroeste (1,9 p.p.), Sudoeste (1,8 p.p.), Central (0,9 p.p.), Baixada Santista (0,8 p.p) e Sudeste (0,7 p.p.).
Sobre o Seade
Há mais de 40 anos, o Sistema Estadual de Análise de Dados é referência nacional na produção e disseminação de análises e estatísticas socioeconômicas e demográficas do Estado de São Paulo.
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