Imprensa

21.07.2021

Desconcentração na indústria têxtil e de confecções no estado de São Paulo

Entre 2007 e 2018, a indústria têxtil e de confecções brasileira apresentou desconcentração, com redução da participação de São Paulo. Em 2007, a indústria paulista contribuía com 40,7% do Valor de Transformação Industrial (VTI) do país, recuando para 31,6%, em 2018, de acordo com estudo do Seade.

O  VTI paulista deste setor regrediu 1,1% ao ano, entre 2007 e 2018, descontada a inflação, atingindo, no final da série, o índice de 88,2, considerando base 2007=100. No conjunto dos demais estados, o resultado foi o oposto, com expansão anual de 3,4%, alcançando 144,1, em 2018.

Evolução do emprego

Houve também desconcentração do emprego da indústria têxtil e de confecções. Na comparação com outros estados, entre 2006 e 2017, houve queda da participação do estado de São Paulo de 6,1 p.p. no total do Brasil (redução de 39.782 postos de trabalho). Empregos que se deslocaram para estados nas regiões Sul, como Santa Catarina (7,7 p.p.) e Rio Grande do Sul (0,9 p.p.), e Nordeste, como Pernambuco (1,4 p.p.) e Ceará (1,0 p.p.).

Apesar dessa diminuição, o estado de São Paulo manteve, em 2017, peso relevante no emprego. No total do Brasil, São Paulo tinha participação de 35,0% e 24,6% nos postos de trabalho nas indústrias têxtil e de confecções, respectivamente. Porém, dentro do estado também houve desconcentração do emprego, com redução para o município de São Paulo (-3,7 p.p.) e aumento para alguns municípios no interior do estado, como Araraquara (1,4 p.p.), Taguaí (0,7 p.p.), Itaquaquecetuba (0,5 p.p.) e Ibitinga (0,4 p.p.).

 
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