Imprensa

30.01.2024

Crescem os investimentos em centros de pesquisas em SP

Levantamento da Fundação Seade mostra que foram investidos, entre 2019 e 2023, R$ 3,5 bilhões para implantação, ampliação e ou modernização de centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D) no território paulista. A Pesquisa de Investimentos Anunciados no Estado de São Paulo (Piesp) aponta que, além das empresas nacionais, as de capital estrangeiro também anunciaram a aplicação de recursos nessa atividade.

A maior parcela dos investimentos destinou-se à Região Administrativa de Campinas, com R$2,6 bilhões. Na sequência, os aportes somaram R$597 milhões para a Região Metropolitana de São Paulo. A RA Central recebeu R$100 milhões, enquanto R$202 milhões foram direcionados às demais regiões do Estado de São Paulo.

Na Região de Campinas, entre os valores mais altos, está o investimento pelo Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM), da ordem de R$ 1 bilhão, para a construção do Orion, o primeiro laboratório de máxima contenção biológica da América Latina e o primeiro do mundo conectado a uma fonte de luz síncrotron, para pesquisar patógenos altamente contagiosos. A mesma organização destinou R$800 milhões para a expansão do acelerador Sirius, com novas linhas de luz síncrotron, para analisar a estrutura de diferentes materiais.

Na área da saúde, em São Paulo, destacaram-se o novo centro de P&D do Hospital Sírio-Libanês e o laboratório de biologia molecular do Instituto D’Or (Idor), com R$200 milhões. Na agricultura, em Piracicaba, o recurso usado foi de R$ 224 milhões para as novas variedades transgênicas e o plantio com semente sintética de cana, do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).

As unidades de pesquisa da norte-americana John Deere (máquinas para a agricultura tropical), em Indaiatuba, da Agrobiológica (bioinsumos agrícolas), em Itápolis, e da norueguesa Yara (fertilizantes foliares), em Sumaré, receberam juntas R$370 milhões. Em energia, os destaques foram da petroleira francesa Total na USP (eólica), que somado ao investimento na Unicamp (solar e baterias) totalizou R$103 milhões.

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