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Covid-19: Cardiopatia e diabetes são as doenças mais recorrentes entre mortos em Piracicaba
Site G1 Piracicaba e Região – 02/07/2020
Levantamento do Governo do Estado de São Paulo aponta que cardiopatia, diabetes e doença neurológica foram as comorbidades mais recorrentes em pessoas que morreram pela Covid-19 em Piracicaba (SP).
O banco de dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados Estatístico (Seade) também aponta que 72,5% dos mortos pelo coronavírus na cidade tinham doenças preexistentes.
Segundo as estatísticas, 49,5% das vítimas tinham cadiopatia, 31,9% tinha diabetes e 16,5% alguma doença neurológica.
Nos casos em geral as três doenças também foram as mais relatadas em 7,3%, 4,9% e 1,5% dos pacientes, respectivamente. O percentual de pessoas que foram diagnosticadas com Covid-19 e tinham comorbidades é de 11,4%.
Neste cenário, os índices mais elevados foram em relação a outros problemas de saúde.
Na cidade, 50% das pessoas que tinham doença renal e contraíram a Covid-19 não resistiram. O mesmo percentual foi relatado em relação a pacientes com doença hepática.
Já 46,7% dos que contraíram ou tratavam pneumonia morreram, enquanto 45,5% das pessoas que tinham doenças neurológicas e foram infectadas tiveram óbito constatado.
Letalidade pela Covid-19 em pessoas com comorbidades em Piracicaba
Doença pré-existente | Letalidade |
Cardiopati | 28,10% |
Diabetes | 27,40% |
Doença neurológica | 45,50% |
Obesidade | 14,30% |
Doença renal | 50% |
Pneumopatia | 46,70% |
Imunodepressão | 44,40% |
Asma | 0,00% |
Doença hematológica | 0,00% |
Doença hepática | 50% |
Síndrome de down | 0,00% |
Total | 29,50% |
Idades
O mapa também especifica as faixas de idade das vítimas. A maioria (33%) tinha entre 70 e 79 anos, enquanto 29,7% tinha de 80 a 89. Já 18,7% tinha entre 60 e 69 anos. Quanto ao gênero, 52% eram mulheres e 48% eram homens.
As estatísticas do banco de dados do estado apontam 91 óbitos até esta quarta-feira (1º), cinco a menos do que o último boletim da prefeitura. Há um atraso entre a alimentação do banco de dados do estado e das prefeituras, alvo de questionamento do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP).
O governo estadual também observa que informações sobre doenças preexistentes estão disponíveis para cerca de 15% dos casos e para 80% dos óbitos.
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