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16.08.2023

Bady Bassitt e Cedral são as cidades com maior taxa de migrantes em SP, mostra levantamento

Site G1, de SJRio Preto – 16/08/2023

 

Bady Bassitt e Cedral são as cidades com a maior taxa de migrantes no Estado de São Paulo. Os dados, registrados em 2022, são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), compilados e divulgados pelo Sistema Estadual de Análise de Dados (Saede), que avalia a situação demográfica e econômica dos municípios paulistas.

Migrante, conforme o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH), é toda a pessoa que se transfere de seu lugar habitual, de sua residência ou de seu local de nascimento, para outro lugar, região ou país.

Segundo o Seade, Bady Bassitt registrou taxa de 44 migrantes a cada 1.000 habitantes. O município chegou a 27.260 pessoas no Censo de 2022 do IBGE. Levando em consideração os dados, quase 1,2 mil habitantes da cidade são migrantes.

Os números do Censo 2022, inclusive, colocam Bady Bassitt como a cidade que teve a maior taxa de crescimento populacional do estado. Além do destaque populacional, é a 9ª cidade do país com maior aumento no número de domicílios.

Em Cedral vivem 35 migrantes para cada mil mradores. No município, que ocupa o segundo lugar entre as taxas populacionais de SP, o Censo do IBGE contabilizou 12.618 pessoas em 2022. Desta forma, em conformidade com os dados do Saede, cerca de 454 habitantes vieram de outro lugar.

Ao contrário destas cidades, Gestão Vidigal, município localizado no noroeste paulista, tem a a menor taxa de entrada de migrantes: -26,3. Nesse caso, a saída da população supera as entradas de migrantes.

A população da cidade de Gastão Vidigal chegou a 3.252 pessoas no Censo de 2022, o que representa uma queda de -22,44% e uma “perda” de 940 moradores, em comparação ao Censo de 2010.

As estimativas para os saldos migratórios das cidades paulistas indicam que, entre 2010 e 2022, dos 645 municípios do estado, 295 deles apresentaram valores positivos e 350 negativos. Nesse caso, assim como em Gestão Vidigal, em mais da metade das cidades paulistas as saídas superaram as entradas de migrantes.

Crescimento vegetativo

Entre 2010 e 2022, de acordo com o levantamento da Saede, 38 municípios paulistas registraram crescimento vegetativo negativo, ou seja, o número de mortes superou o de nascimentos.

O menor índice de crescimento populacional do estado, levando em consideração o número de mortes e nascimentos, ocorreu em Turmalina, cidade do noroeste paulista, que apresentou número de -2,6 por mil habitantes.

Os dados do Censo 2022 mostram que a população de Turmalina chegou a 1.669 pessoas no Censo de 2022, o que representa uma queda de -15,62% em comparação com o Censo de 2010.

Isso ocorre pela redução dos nascimentos, em decorrência da queda do número médio de filhos por mulher, e pelo aumento dos óbitos associado ao envelhecimento da população. Dessa forma, a diferença entre nascimentos e morte tende a declinar até se tornar negativa.